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21 de novembro de 2024

Pagamento do 13º salário pode injetar R$ 549 milhões na economia de Maringá


Por Dra. Juliana Franco Afonso Publicado 06/11/2024 às 15h01
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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Maringá, assim como o estado do Paraná atingiram uma taxa de desemprego que os posicionam em um cenário de Pleno Emprego, isto é fruto do dinamismo da economia local, com a abertura de novas empresas e crescimento das empresas locais já consolidades, que configura em um aumento do emprego e consequentemente da renda da população.

Só este ano de Janeiro a Agosto, Maringá gerou 5.906 novos postos de trabalhado com carteira assinada, segundo dados do CAGED, e no Acumulado de Janeiro de 2021 a Agosto de 2024, foram gerados 24.417 novos postos de trabalho formal em nossa economia local. Temos em torno de 45 mil MEIs no município em 2024 e segundo últimos dados divulgados pela RAIS , que é de 2023, Maringá possui 45.675 empresas, um crescimento de 45,75% em relação a 2022 que era de 31.337. Tudo isto evidencia a dinâmica econômica do município.

Com base em dados de Agosto de 2024 do CAGED, Maringá possui em torno de 167.280 trabalhadores com carteira assinada que serão beneficiados com rendimento adicional, em média, de R$ 2.824. Até dezembro de 2024, o pagamento do 13º salário tem o potencial de injetar na economia Maringaense em torno de R$ 549 milhões.

Deste valor R$ 472,4 milhões será pago aos trabalhadores do mercado formal, com carteira assinada, apresentando um aumento de 4% em relação a 2023 e 7% que 2022. Isto sem contar a segunda parcela do 13° salário dos aposentados e pensionista que deve injetar em torno de R$ 77 milhões na economia local, segundo estimativas.

O setor de serviço e comercio juntos concentram 74 % do emprego formal e 78% do valor do 13° que será injetado na economia. Este valor deve movimentar o comércio varejista da cidade, principalmente com as compras de Natal e serviços relacionados ao setor de turismo.

Como o 13° salário aumenta o poder de compra das famílias, tem um impacto direto no aumento do consumo das famílias e assim no crescimento do PIB.

As dicas financeiras mais inteligentes para aproveitar seu 13º salário

  1. Faça uma lista de necessidades e outra de prioridades
    Colocar todas as suas necessidades no papel é uma ótima forma de visualizar os gastos que terá pela frente e definir prioridades, pensando no que precisa ser comprado agora e no que pode esperar um pouquinho.
  2. Separe uma parte para gastar e outra para poupar
    Listou as suas necessidades e estabeleceu algumas prioridades? O passo seguinte é mapear o que cabe dentro do dinheiro que irá receber, sem estourar o orçamento.
  3. Priorize o pagamento de dívidas
    Para começar bem o próximo ano, nada melhor do que enxugar alguns gastos que possam “corroer” a renda no futuro, como os juros. Você não precisa usar todo o seu 13º salário para quitar dívidas, mas quanto antes começar a se empenhar para sair da inadimplência, mais cedo poderá planejar suas conquistas.
  4. Considere antecipar parcelas do financiamento
    Se você tem um financiamento, está pagando em dia e já possui uma reserva de emergência, pode ser vantajoso usar o valor extra do 13º salário para antecipar algumas parcelas ou fazer a quitação antecipada.
  5. Invista em suas habilidades
    Para quem está pensando em empreender, melhorar sua competitividade no mercado ou até mesmo mudar de carreira, o 13º salário pode ser usado como uma alavanca para isso. É possível investir em uma faculdade, curso técnico ou profissionalizante, especialização ou, ainda, aprender uma nova língua.
  6. Converse com a sua família
    Um planejamento financeiro feito em parceria é sempre mais tranquilo, pois é possível ter uma noção melhor dos gastos coletivos e pensar em conjunto nas possibilidades e desafios das finanças da família. Assim, converse com as pessoas que moram com você quando for definir suas prioridades e pensar quanto e com o que irá gastar no momento.
  7. Planejamento para o início do ano
    Muitas despesas podem surgir no começo do ano, como: IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) Matrícula e material escolar. Usar o 13º para já se preparar para essas necessidades pode aliviar o estresse financeiro nos primeiros meses de janeiro e fevereiro.
  8. Autocuidado e lazer
    Se a saúde financeira e as prioridades estão em dia, usar uma parte do 13º para lazer, viagens curtas ou atividades de autocuidado pode ser um bom modo de relaxar e recarregar as energias para o próximo ano.

O segredo está no equilíbrio, gastar de forma consciente, sem comprometer o futuro financeiro!

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