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27 de dezembro de 2024

Hemorragia intracraniana: entenda o que é problema que causou a cirurgia do presidente


Por Redação GMC Online Publicado 10/12/2024 às 15h45
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Uma hemorragia intracraniana foi a causa de uma cirurgia às presas realizada na madrugada desta terça-feira, 10, no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mas que problema e esse e qual é a emergência deste tipo de atendimento? Vale lembrar que Lula sofreu um acidente doméstico no qual ele bateu a nuca em uma quina no final de outubro, reforçando a importância de cuidados imediatos diante de traumas na cabeça.

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Foto: Reprodução

Esse tipo de hemorragia é uma forma severa de sangramento, acontece no interior do crânio. O diagnóstico é realizado por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, que permitem localizar e avaliar a extensão do problema. Segundo Wagner Horta, neurologista e professor do curso de Medicina da UNINASSAU Boa Viagem, o quadro é sempre considerado grave e demanda atendimento emergencial. “O idoso, por ser mais frágil, exige atenção redobrada, mas independentemente da idade, é crucial buscar ajuda médica especializada o mais rápido possível”, alerta.

Os sintomas variam de acordo com sua gravidade e localização, mas frequentemente incluem dores de cabeça intensas, vômitos, confusão mental e alterações na visão. Em casos mais severos, podem surgir convulsões, perda de consciência e até mesmo paralisia em um lado do corpo.

O atendimento precoce é essencial para reduzir o risco de sequelas ou óbito. “O tratamento é definido pela condição clínica do paciente e pela quantidade de sangue acumulada. Pode ser clínico ou cirúrgico, sempre com o objetivo de evitar complicações maiores”, pontua o neurologista.

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para aumentar as chances de recuperação e minimizar complicações. “Nem todo paciente ficará com sequelas, mas quanto antes o atendimento, melhor o prognóstico. Em caso de sequelas, podem ser variadas, de acordo com o local do cérebro acometido e das condições clínicas da pessoa”, afirma Wagner.

As informações são do Bem Paraná.

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