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15 de dezembro de 2024

BC da Coreia do Sul promete manter economia estável e políticos buscam calma, após impeachment


Por Agência Estado Publicado 15/12/2024 às 14h11
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O Banco da Coreia do Sul (BoK, em inglês) prometeu monitorar o efeito dos desdobramentos políticos e atuar para manter a estabilidade do setor financeiro, após o impeachment do presidente Yoon Suk Yeol, em comunicado divulgado neste domingo, 15. O anúncio ocorre enquanto partidos de oposição e o presidente interino, Han Duck-soo, trabalham para aliviar o tumulto político no país.

Segundo o BoK, a elevada volatilidade nos mercados financeiro e cambial sul-coreanos está arrefecendo e a aprovação do impeachment deve “melhorar a previsibilidade do processo político”, diminuindo ainda mais a volatilidade.

A projeção do banco central tem como base os dois períodos de impeachment anteriores no país, que tiveram “impactos limitados apesar da incerteza política”.

“Se a duração do conflito político se prolongar mais do que nos casos anteriores, o impacto econômico pode aumentar e o BoK planeja agir de forma proativa, usando todas as medidas disponíveis em colaboração com o governo”, afirmou a autoridade monetária, em nota.

O anúncio ocorre em meio à tentativa de líderes políticos da Coreia do Sul aliviarem as tensões, combinando esforços entre a base governista e partidos de oposição. O líder do Partido Democrático Liberal (LDP, em inglês), Lee Jae-myung, propôs que a Assembleia Nacional trabalhe junto com o parlamento por meio de um “conselho especial” e disse que não buscará o impeachment do primeiro-ministro Han Duck-soo, que atuará como presidente interino e que foi indicado por Yoon ao cargo.

Lee também pediu que o Tribunal Constitucional decida rapidamente sobre o impeachment, que tem 180 dias para determinar a remoção total de Yoon do cargo. Se confirmado o impeachment, novas eleições nacionais da Coreia do Sul devem ocorrer dentro de 60 dias.

Presidente interino, Han disse que pretende cooperar e manter comunicação próxima com a Assembleia Nacional, mas não comentou sobre a intenção de criar um conselho unindo ambas as partes. Líder do governista Partido do Poder Popular (PPP), Kweon Seong-dong criticou a sugestão de Lee e disse que “não é certo” que a oposição atue como se liderasse o governo, afirmando que o PPP assumirá a responsabilidade pelo governo “até o fim do mandato de Yoon”.

*Com informações da Associated Press

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