Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

22 de dezembro de 2024

Vítima de máfia chinesa em SP foi executada na saída do karaokê


Por Metrópoles, parceiro do GMC Online. Publicado 21/12/2024 às 11h59
Ouvir: 00:00

Eram pouco mais de 20h30 quando, no dia 17 de dezembro de 2016, o comerciante chinês Chengfeng Lin, de 31 anos, foi morto com tiros na saída de um karaokê no bairro da Liberdade, na região central de São Paulo. O lojista foi mais uma das vítimas do Grupo Bitong, uma ramificação da máfia chinesa na capital paulista.

image
Foto: Polícia Civil

A reportagem mostrou anteriormente que o Grupo Bitong, formado por chineses da província de Fujian, no sudeste do país, é responsável por extorquir e matar comerciantes sinos que atuam com a venda de capinhas de celular, principalmente na região da 25 de Março.

Liu Bitong, apontado como líder do grupo, foi preso na última segunda-feira, 16, em Pacaraima, cidade de Roraima que faz fronteira com a Venezuela. Com mandado de prisão expedido desde 2017 por outro homicídio, o mafioso chegou a passar um período escondido no país venezuelano, de acordo com informações da Polícia Federal (PF).

Ele é considerado pela Polícia Civil como mandante dos homicídios, e líder do grupo de matadores que pratica extorsão e assassinato contra outros chineses, como Chengfeng.

Morte na saída de karaokê

Os autos da investigação, obtidos pelo Metrópoles, mostram que Chengfeng era comerciante e tinha uma loja de presentes no Brás, também na região central de São Paulo, onde residia há aproximadamente 15 anos antes de ser assassinado. No Brasil, o lojista teve dois filhos.

De acordo com uma testemunha protegida, identificada apenas como “Alpha”, Chengfeng passou a ser ameaçado pelo Grupo Bitong em 2014. Ele era visitado por Bo Lin, membro do grupo considerado violento e perigoso.

“Bo Lin trata-se de pessoa muito agressiva e por diversas vezes agrediu e ameaçou de morte a vítima”, diz trecho do depoimento.

“Alpha” apontou em depoimento que, desde a primeira visita em 2014, até o momento da morte em 2016, Chengfeng fez seis pagamentos no valor de R$ 20 mil ao grupo criminoso, totalizando R$ 120 mil.

Ainda de acordo com a testemunha, Chengfeng teria se recusado a continuar pagando a extorsão. Por isso, ele foi obrigado a fechar sua loja e retornar para a China.

Clique aqui e leia a reportagem completa no Metrópoles, parceiro do GMC Online. 

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação