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11 de janeiro de 2025

Polícia fecha fábrica clandestina de medicamentos e suplementos alimentares em SP


Por Agência Estado Publicado 11/01/2025 às 08h59
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Foto: Reprodução

A Polícia Civil de São Paulo fechou uma fábrica clandestina e apreendeu ao menos 50 toneladas de medicamentos, suplementos alimentares, produtos veterinários, cosméticos e insumos químicos adulterados ou vencidos na quinta-feira, 9, no Jardim Garcia, em Campinas.

Dois homens, de 36 e 24 anos, que estavam no local foram presos em flagrante. De acordo com o boletim de ocorrência, um era o controlador de estoque, responsável por administrar a entrada e a saída de mercadorias, e o outro possuía a atribuição de ajudante geral, auxiliando em diversas funções na fábrica, de organização de mercadorias a serviços de limpeza.

Sobre a operação, a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que agentes do 11º Distrito Policial da cidade investigavam o galpão onde funcionaria o esquema de falsificação de produtos.

“As mercadorias estavam armazenadas de forma irregular. Parte delas possuía rótulos com descrição de cancerígenas, tóxicas e corrosivas. Ainda, durante as buscas, os agentes identificaram o descarte direto e inadequado de resíduos industriais sólidos e líquidos no solo e em córrego próximo”, disse a SSP.

Além dos produtos, foram recolhidos frascos e cápsulas vazias, etiquetas e utensílios usados para armazenamento, caderno com anotações referentes à compra e venda de materiais, celulares e balanças de precisão.

Dentre os medicamentos encontrados, vários apresentavam controle rigoroso de comercialização, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Em relação aos produtos corrosivos, quantidades elevadas de ácidos nítrico, clorídrico e sulfúrico foram localizadas. Esses produtos são considerados altamente tóxicos para pele, olhos, aparelho digestivo e trato respiratório, com a ressalva do potencial explosivo elevado em áreas confinadas do ácido sulfúrico, além do prejuízo ao meio ambiente”, afirmou a SSP.

O caso foi registrado como falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, produzir substância tóxica, outras substâncias nocivas à saúde pública e perigo para a vida ou saúde de outrem no 11º DP de Campinas. As investigações prosseguem para identificar outros envolvidos no esquema criminoso.

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