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15 de janeiro de 2025

Bolsas da Europa sobem, de olho em dados e após o BCE reiterar que haverá cortes em 2025


Por Agência Estado Publicado 15/01/2025 às 07h42
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Por Laís Adriana

São Paulo, 15/01/2025 – As bolsas da Europa sobem nesta quarta-feira, conforme os mercados ponderam dados locais e falas de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) sobre cortes de juros em 2025. Ainda há antecipação por sinais sobre a política monetária do Federal Reserve (Fed) e início da temporada de balanços nos EUA.

Por volta das 7h07 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha alta de 0,51%, a 511,27 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 subia 0,94%. Em Madri, o IBEX 35 avançava 0,27%. Em Frankfurt, o DAX ganhava 0,62%. Em Milão, o FTSE MIB tinha alta de 0,59%.

Em Londres, o índice FTSE subia 0,78%, após a inflação ao consumidor (CPI, em inglês) do Reino Unido desacelerar à taxa anual de 2,5% em dezembro. Analistas consultados pelo Wall Street Journal afirmaram que o dado amplia chances de cortes de juros pelo Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) em 2025.

No restante da Europa, a expectativa também é por mais cortes de juros. Vice-presidente do BCE, Luis de Guindos afirmou hoje que o foco da política monetária mudou da inflação elevada para o crescimento econômico fraco da zona do euro, o que torna a trajetória dos juros “clara” na direção de mais relaxamento. Segundo a Dow Jones Newswires, o dirigente François Villeroy de Galhau (França) prevê queda das taxas para um nível neutro até o verão. Mais cauteloso, o economista-chefe do BCE, Philip Lane, reiterou que a inflação de serviços em torno de 4% segue uma preocupação para o bloco.

Os comentários colocaram em segundo plano a queda do PIB da Alemanha de 0,2% em 2024, marcando o segundo ano consecutivo de contração da maior economia da União Europeia. Por outro lado, a produção industrial da zona do euro subiu 0,2% em novembro ante outubro, como esperado.

Investidores europeus devem acompanhar ainda a divulgação do CPI dos EUA e falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed), além do Livro Bege do BC americano, em busca de sinais sobre o futuro da trajetória monetária nos EUA. No fronte corporativo, grandes bancos abrem a temporada de balanços nos EUA.

Em Paris, dúvidas sobre a capacidade do primeiro-ministro da França, François Bayrou, de conquistar o apoio da esquerda para aprovar o orçamento parecem limitar o índice CAC em relação aos pares, que avançava 0,30% depois de oscilar próximo à estabilidade durante a madrugada.

Contato: lais.almeida@estadao.com

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