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16 de janeiro de 2025

Dólar amplia realização com o real pelo 4º dia, cai a R$ 6 e descola de alta externa


Por Agência Estado Publicado 16/01/2025 às 09h47
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O dólar voltou a operar em baixa na manhã desta quinta-feira, 16, estendendo perdas de 1,27% acumuladas nas últimas três sessões. Operadores atribuem a queda persistente a ajustes e realização, após o dólar ter subido 27% ante o real em 2024.

Os juros futuros renovaram máximas há pouco, após abrirem também perto dos ajustes anteriores.

Investidores avaliam o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de novembro acima da mediana das previsões do mercado e estão de olho na valorização dos retornos dos Treasuries e do dólar ante moedas emergentes no exterior.

O IBC-Br de novembro avançou 0,10%, contrariando a mediana das expectativas de especialistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que apontava queda de 0,10%. A economia brasileira cresceu 3,76% de janeiro a novembro de 2024, na comparação com o mesmo período de 2023, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado nesta quinta-feira. Na soma de 12 meses até novembro do ano passado, o crescimento foi de 3,58%.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) arrefeceu, registrando 0,18% de alta na segunda quadrissemana de janeiro, acumulando 3,55% em 12 meses.

A agenda norte-americana traz os números do varejo de dezembro e os pedidos de auxílio-desemprego semanais, ambos às 10h30, além do índice NAHB de confiança das construtoras em janeiro (12h).

Há pouco, o Banco Central Europeu (BCE) divulgou a ata da última decisão monetária.

No radar internacional estão também Scott Bessent, indicado para o Tesouro dos EUA, que deve afirmar em audiência no Senado hoje que os EUA devem proteger cadeias de suprimentos e garantir que o dólar se mantenha como a moeda de reserva global.

O mercado de commodities acompanha o minério de ferro subindo 1,92% em Dalian, enquanto o petróleo opera em baixa.

O investidor também monitora o impacto das restrições dos EUA sobre exportações de chips chinesas, que afetaram as bolsas da Ásia e da China, com destaque para os papéis de semicondutores.

O iene japonês volta a se valorizar ante o dólar devido às expectativas de aumento de juros pelo Banco do Japão, após seu presidente sinalizar uma possível alta na próxima semana. Na Coreia do Sul, o Banco Central manteve juros inalterados.

Nos EUA, as ações do Bank of America (BofA) subiam, após informar lucro líquido de US$ 6,7 bilhões no quarto trimestre de 2024, bem maior do que o ganho de US$ 3,1 bilhões apurado em igual período do ano anterior. Já as ações da UnitedHealth recuavam. A empresa reportou lucro líquido de US$ 5,78 bilhões no quarto trimestre de 2024, um pouco maior do que o ganho de US$ 5,68 bilhões apurado em igual período do ano anterior. Contudo, a receita da UnitedHealth teve expansão no trimestre, a US$ 100,81 bilhões, aquém do consenso da FactSet, de US$ 101,83 bilhões.

Às 9h32, o dólar à vista caía 0,33%, a R$ 6,0055. O dólar futuro para fevereiro cedia 0,24%, a R$ 6,0190.

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