Moradores do Jardim Bertioga se arriscam no Contorno Sul para chegar à UBS do São Silvestre em Maringá

Se o anel viário do Contorno Sul já é perigoso para quem está em carro ou motocicleta, imagina para quem está a pé. E muitos moradores de bairros cortados pela rodovia se arriscam andando pelos acostamentos.
Lembrando que em alguns trechos nem acostamento tem.
O morador de Maringá Alex Eugênio enviou um vídeo da situação que a esposa dele enfrenta para levar o filho do casal ao postinho de saúde. A família mora no Jardim Bertioga e a UBS fica no Jardim São Silvestre.
Ir de ônibus é uma opção, mas bem mais demorada do que fazer o caminho a pé. Alex diz que um trecho tem calçada, mas no trecho sem calçada é preciso empurrar o carrinho de bebê bem pertinho de caminhões pesados, que passam no contorno.
“Quando não chove dá para ir para o meio do mato para atravessar, mas quando chove é preciso passar do lado perto de caminhão, tem alguns lugares que não tem acostamento. O pessoal do bairro tem sofrido muito para vir à UBS. Precisava de uma calçada para atravessar, algo do tipo.”, afirma.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Maringá que informou que irá verificar a situação. A Secretaria de Infraestrutura faz operação tapa-buraco no Contorno Sul desde o início do ano e está
instalando faixas reflexivas na pista para melhorar a visibilidade e a segurança dos veículos. Este ano vários acidentes foram registrados na rodovia, com duas mortes.