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17 de dezembro de 2025

Morre Maria Cecília, menina que caiu da janela do prédio onde morava em Cascavel


Por Redação GMC Online Publicado 04/03/2025 às 08h59
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Morreu nesta segunda-feira, 3, Maria Cecília, a menina de 1 ano, que caiu da janela do prédio onde morava com a família no bairro Cascavel Velho. A queda ocorreu no dia 20 de fevereiro, de uma altura estimada de nove metros, o que causou uma lesão grave na cabeça da menina. A morte foi confirmada às 18h24. A família optou pela doação dos órgãos da criança.

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Imediatamente após o acidente, Maria Cecília foi socorrida e levada em estado grave ao Hospital Universitário (HU) de Cascavel, onde ficou internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Durante o atendimento inicial, a garotinha sofreu duas paradas cardiorrespiratórias, que foram revertidas. Contudo, exames realizados durante o fim de semana confirmaram a morte cerebral.

A notícia da morte foi confirmada na noite de segunda-feira pela equipe médica que acompanhava o caso. O pai Marcelo e a mãe Andressa ainda não definiram a data para o velório e sepultamento de Maria Cecília.

Doação de órgãos poderá ajudar a salvar até cinco crianças

Gelena Castillo, responsável pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) explicou que, no caso de morte encefálica, o corpo é mantido por aparelhos, permitindo a captação de múltiplos órgãos. A partir desse momento, os exames são inseridos no sistema nacional de transplantes, que identifica os receptores compatíveis.

“A doação de órgãos é feita a partir do momento da constatação do óbito. A doação tem dois tipos, quando o coração para, que é possível doar apenas tecido, e doação de órgãos, quando o cérebro para e o coração é mantido por aparelhos, que é o caso da Maria Cecília. Então ela está falecida nesse momento, mas o corpo dela está sendo mantido por máquinas. Dessa forma é possível doar todos os órgãos”, explicou Castillo.

A profissional também destacou o trabalho da equipe hospitalar, que acompanhou a família durante todo o processo, garantindo apoio e esclarecimentos sobre a doação.

“Então a gente acompanha essas famílias com o intuito de dar apoio pra eles, pra que eles entendam como que é o exame, que é um processo muito demorado, é um processo doloroso”, disse.

A decisão da família traz esperança para outras crianças que dependem de um transplante.

“Ao final a gente apoia a família pra tomar a melhor decisão, orienta eles a possibilidade de doação, pra que eles venham realmente escolher isso, que seja um ato de doação de amor”, completou.

As informações são da Catve.

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