18 de março de 2025

OCDE reduz previsão do PIB do Brasil em 2025 de 2,3% para 2,1% com alta de juro e tarifas


Por Agência Estado Publicado 17/03/2025 às 12h06
Ouvir: 02:18

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu a previsão de crescimento do Brasil em 2025, de 2,3% para 2,1%, e para 2026, de 1,9% para 1,4%, de acordo com o Interim Economic Outlook. As estimativas anteriores foram realizadas em dezembro. Segundo o relatório, a redução da velocidade da economia do País no biênio deve ocorrer devido à elevação de juros pelo Banco Central e por efeitos ao nível de atividade provocados pela alta de tarifas a aço e alumínio exportados aos EUA.

“É esperado que a expansão no Brasil desacelere em relação ao seu recente ritmo rápido, pois o impacto do aperto da política monetária e das tarifas mais altas sobre as exportações de aço e alumínio para os Estados Unidos reduzirá o crescimento de 3,4% em 2024 para 2,1% em 2025 e 1,4% em 2026.”

A redução das projeções para o produto interno bruto do Brasil pela OCDE ocorre em contexto no qual a instituição prevê uma moderação da economia global em 2025 e 2026 devido “a maiores barreiras comerciais” nos países membros do G20 e “aumento de incertezas geopolíticas e de políticas pesando sobre investimento e gasto de famílias.”

A OCDE prevê que o crescimento global baixará de 3,2% em 2024, para 3,1% em 2025 e 3,0% em 2026.

Em relação à inflação no Brasil, a OCDE aumentou suas projeções de 4,2% para 5,4% em 2025 e de 3,6% para 5,3% em 2026. O documento destaca que o Banco Central tem elevado os juros no País “para assegurar que as expectativas de inflação continuem bem ancoradas.”

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico destacou que a taxa de desemprego “está particularmente baixa” no Brasil e Turquia, em comparação ao período 2018-2019, biênio anterior à pandemia.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Alta na produção de SP tem maior impacto positivo sobre indústria nacional, diz IBGE


A alta de 2,4% na produção da indústria de São Paulo, em janeiro ante dezembro, exerceu a maior influência positiva…


A alta de 2,4% na produção da indústria de São Paulo, em janeiro ante dezembro, exerceu a maior influência positiva…

Economia

China reafirma relações comerciais estáveis com a UE


A China afirmou que suas relações com parceiros comerciais, incluindo a União Europeia (UE), são “sempre estáveis”, independentemente de mudanças…


A China afirmou que suas relações com parceiros comerciais, incluindo a União Europeia (UE), são “sempre estáveis”, independentemente de mudanças…

Economia

Ibovespa tem pouco fôlego, mas sobe apesar de queda em Nova York e 4 altas seguidas


Mesmo após quatro altas seguidas, o Ibovespa avança moderadamente. Assim, opera na direção oposta da queda firme das bolsas norte-americanas…


Mesmo após quatro altas seguidas, o Ibovespa avança moderadamente. Assim, opera na direção oposta da queda firme das bolsas norte-americanas…