16 de maio de 2025

Suspeito de matar arquiteto já tinha passagem por roubo, diz polícia


Por Agência Estado Publicado 04/04/2025 às 18h47
Ouvir: 03:17

O suspeito de atirar e matar o arquiteto Jefferson Dias Aguiar durante uma fuga de roubo no Butantã, na zona oeste de São Paulo, na última terça-feira, 1º de abril, se entregou à polícia nesta sexta-feira, 4. De acordo com Artur Dian, delegado-geral da Polícia Civil, Hugo dos Santos Araújo, de 20 anos, confessou o crime e já tinha passagem por roubo, em 2023.

“O indivíduo Hugo, que já está preso, tinha passagem por roubo, deveria estar preso. Mais uma vez, o que o nosso secretário sempre diz, deveria estar preso, mas estava solto, cometendo mais um delito que todo mundo acompanhou. Um delito muito brutal, sem piedade alguma com a vítima”, disse o delegado-geral em coletiva de imprensa na sede Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Durante a coletiva, entretanto, o delegado não esclareceu as circunstâncias que levaram o suspeito a ser solto pelo crime cometido dois anos antes.

“O atirador, Hugo, está preso. Essa é mais uma resposta à sociedade que a gente dá e a gente não vai parar de combater esse tipo de crime. Obviamente que existe um trabalho preventivo sendo feito por todas as forças de segurança, mas quando, infelizmente, um crime desse assolar a população, ele terá a resposta imediata”, completou Dian.

O segundo envolvido no assalto que aconteceu antes da morte do arquiteto ainda está sendo procurado. Ele foi identificado como Kauã Felipe Celestino, também de 20 anos. Os dois comparsas eram amigos de escola, conforme depoimento de Araújo.

A morte do arquiteto Jefferson Dias Aguiar aconteceu no começo da tarde desta terça-feira, na altura do número 64 da Rua Desembargador Armando Fairbanks, no Butantã. Ele estava em uma caminhonete Montana quando viu uma mulher sendo assaltada por dois indivíduos em uma moto – eles teriam levado o celular e a aliança dela.

Logo em seguida, imagens de monitoramento mostram que o arquiteto atropelou um dos suspeitos, que seria Araújo. A polícia investiga se o atropelamento foi intencional ou um acidente.

Com o impacto da batida, Araújo caiu no chão, mas se levantou e efetuou três disparos contra o arquiteto. Um dos tiros atingiu as costas da vítima, perto da região da nuca. Ele foi socorrido e levado ao Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP) em estado grave, mas não resistiu.

Conforme a Polícia Militar, a dupla praticava outros assaltos na região antes de disparar contra o arquiteto. Depois de cometer o crime, eles teriam conseguido escapar pulando o muro de um estacionamento, que fica ao lado de uma obra. Os autores abandonaram no local a motocicleta usada no assalto, uma Honda Titan azul.

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