Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

08 de dezembro de 2025

IBGE: 8 em cada 10 quilombolas viviam com alguma precariedade no esgotamento ou coleta de lixo


Por Agência Estado Publicado 09/05/2025 às 13h00
Ouvir: 00:00

Os cidadãos quilombolas brasileiros vivem em situação de vulnerabilidade consideravelmente superior à média da população do País. Quase oito em cada dez quilombolas conviviam com alguma precariedade no esgotamento sanitário ou coleta de lixo, sendo que 4% viviam sem qualquer acesso a banheiro nem sanitário. Os dados são do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em todo o País, a população quilombola somava 1,330 milhão de pessoas, sendo 38,29% habitantes de áreas urbanas e 61,7% vivendo em áreas rurais. Nos Territórios Quilombolas oficialmente delimitados, 12,63% dos moradores estavam em situação urbana e 87,37% em situação rural.

Em 2022, 78,93% dos quilombolas conviviam com alguma forma de precariedade em relação ao abastecimento de água, à destinação do esgoto ou à coleta de lixo. A pesquisa considera como precariedade a ausência de abastecimento de água canalizada até o domicílio proveniente de rede geral, poço, fonte, nascente ou mina; ausência de destinação do esgoto para rede geral, pluvial ou fossa séptica; e ausência de coleta direta ou indireta por serviço de limpeza. Dentro dos Territórios Quilombolas, a fatia de pessoas habitando em meio a esse tipo de precariedade subia a 90,02%. Em contraste, na média de toda a população brasileira, essa fatia era bem mais baixa, de 27,28%.

Na média nacional, apenas 0,59% da população não tinha banheiro nem sanitário no domicílio, fatia que subia a 4,05% entre os quilombolas. Em todo o País, 9,10% dos brasileiros não tinham coleta direta ou indireta de lixo, proporção que avançava a 48,72% entre os quilombolas.

A taxa de analfabetismo desse grupo era quase o triplo da média nacional. Na média do Brasil, a taxa de analfabetismo foi de 7,00%, mas subiu a 18,99% entre as pessoas quilombolas.

Em áreas urbanas, a cada 92 homens quilombolas foram identificadas 100 mulheres quilombolas. Nas áreas rurais, eram 105 homens para cada 100 mulheres. Metade dos quilombolas tinham até 31 anos de idade, quatro anos a menos que a mediana nacional. Entre a população quilombola, 99,02% das crianças de até cinco anos de idade foram registradas em cartório.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Homem é baleado e preso suspeito de tentar invadir hospital para matar mulher


Um homem foi preso na manhã do último domingo, 7, suspeito de tentar invadir um hospital para matar uma mulher,…


Um homem foi preso na manhã do último domingo, 7, suspeito de tentar invadir um hospital para matar uma mulher,…

Geral

Lula sanciona lei que aumenta para até 40 anos a pena para estupro de vulneráveis


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta segunda-feira, 8, a lei que endurece as penas para crimes…


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta segunda-feira, 8, a lei que endurece as penas para crimes…

Geral

Como funciona a nova lista dos criminosos mais procurados do Brasil


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, lançou nesta segunda-feira, 8, uma nova lista com a relação dos…


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, lançou nesta segunda-feira, 8, uma nova lista com a relação dos…