‘Não tem conservante, só tradição e carinho’, diz produtor mineiro que leva doces artesanais à Expoingá
Entre os expositores do Pavilhão Azul da Expoingá 2025, o Empório de Minas Gerais chama a atenção pelos aromas e sabores que despertam a memória afetiva de muitos visitantes. No local, o vendedor Guilherme Poli apresenta uma ampla variedade de doces e bebidas artesanais, todos produzidos de forma tradicional em Minas Gerais.
De acordo com Poli, o empório oferece doces com e sem açúcar, incluindo paçoca feita no pilão, quebra-queixo, goiabada cascão e bananada. Todos preparados em tachos de cobre e fogões a lenha, como manda a tradição.
“É tudo feito no estilo caseiro, com aquele jeitinho de comida de vó. A única diferença é a paçoca feita no pilão de madeira, com amendoim puro e apenas um toque de sal. Alguns doces, como a goiabada cascão sem açúcar, levam até quatro dias para ficarem prontos, curtindo no fogão a lenha para ganhar mais sabor”, explica.
Além dos doces, o empório também comercializa cachaças e licores artesanais com sabores inusitados como banana, abacaxi, milho verde, jabuticaba, pina colada e café. A famosa Gabriela, feita com cravo e canela, também marca presença no estande. “Os licores levam leite e leite condensado, sem essências artificiais. É como uma sobremesa alcoólica”, detalha Poli.
Os produtos são fabricados em fazendas e engenhos de Minas Gerais, com métodos rústicos e sem processos industriais. “Tudo bem artesanal, mesmo. A gente traz isso com orgulho para a Expoingá há cerca de quatro anos, e sempre tem boa aceitação”, conta.
Entre os mais procurados, estão o doce de leite com ameixa e o doce de café com nata, que combina leite ninho, nata e café em grão torrado. “É como se fosse um cappuccino em formato de doce”, brinca o vendedor.
Para quem busca um sabor tipicamente mineiro ou quer levar para casa uma lembrança da feira, o estande é parada obrigatória. “Mineiro gosta mesmo é de um docinho”, finaliza Guilherme, com bom humor: “Sou mineiro terceirizado, mas já peguei o gosto”.