Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

08 de dezembro de 2025

Mercado de trabalho continua forte, avalia IBGE, após Pnad Contínua


Por Agência Estado Publicado 16/05/2025 às 12h36
Ouvir: 00:00

A taxa de desemprego cresceu em 25 das 27 unidades da Federação na passagem do quarto trimestre de 2024 para o primeiro trimestre de 2025, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Porém, o avanço foi considerado estatisticamente significativo em apenas 12 delas. As demais oscilaram dentro da margem de erro da pesquisa, informou o IBGE.

No primeiro trimestre, houve estabilidade na taxa de desemprego ante o trimestre imediatamente anterior no Amapá (em 8,7%) e no Distrito Federal (9,1%). Nenhum estado teve queda na taxa de desemprego no período.

Na média nacional, a taxa de desemprego subiu de 6,2% no quarto trimestre de 2024 para 7% no primeiro trimestre de 2025.

“O mercado de trabalho continua forte. O aumento na taxa é menor do que a média para primeiros trimestres”, disse William Kratochwill, analista da pesquisa do IBGE. “É o menor valor (na taxa de desemprego) para um primeiro trimestre desde o inicio da série”, disse.
Segundo Kratochwill, o resultado mostra que o mercado de trabalho foi capaz de absorver trabalhadores temporários contratados no quarto trimestre de 2024.

Em São Paulo, a taxa de desemprego passou de 5,9% para 6,2% no período. Apesar do aumento sazonal da taxa de desemprego, o estado registrou uma abertura de 246 mil vagas com carteira assinada no primeiro trimestre.

“São Paulo é o principal estado econômico. São Paulo está mostrando que o mercado de trabalho está aquecido, e com mais formalidade”, avaliou o pesquisador do IBGE.
Questionado sobre as disparidades no nível de formalização no mercado de trabalho
o entre as diferentes regiões do País, Kratochwill explicou que “a informalidade é maior nos estados que têm uma menor complexidade econômica”. No primeiro trimestre de 2025, a taxa de informalidade no País foi maior nos estados do Maranhão (58,4%), Pará (57,5%) e Piauí (54,6%). Por outro lado, as Unidades da Federação com as taxas de informalidade mais baixas foram Santa Catarina (25,3%), Distrito Federal (28,2%) e São Paulo (29,3%).

Quanto ao desemprego de longa duração, Kratochwill ressaltou que o número de pessoas procurando emprego há mais de um ano foi o menor da série para primeiros trimestres: 2,214 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2025, mais um indicativo da resiliência do mercado de trabalho.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Focus: dólar no fim de 2025 segue em R$ 5,40 e no fim de 2026, em R$ 5,50


A mediana do relatório Focus para a cotação do dólar no fim de 2025 permaneceu em R$ 5,40, pela 3ª…


A mediana do relatório Focus para a cotação do dólar no fim de 2025 permaneceu em R$ 5,40, pela 3ª…

Economia

Projeção do Focus de crescimento do PIB de 2025 passa de 2,16% para 2,25%


A mediana do relatório Focus para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 aumentou de 2,16% para…


A mediana do relatório Focus para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 aumentou de 2,16% para…

Economia

Focus: Selic no fim de 2025 continua em 15,0%; para 2026, sobe para 12,25%


A mediana do relatório Focus para a Selic no fim de 2025 permaneceu em 15% pela 24ª semana consecutiva, após…


A mediana do relatório Focus para a Selic no fim de 2025 permaneceu em 15% pela 24ª semana consecutiva, após…