Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

18 de dezembro de 2025

Para Febraban, compensação do IR pode ir por outros caminhos além de CSLL


Por Agência Estado Publicado 19/05/2025 às 20h27
Ouvir: 00:00

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, disse que os bancos defenderam ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que a compensação à isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 mensais não se dê através da elevação de tributos recolhidos pelo setor. De acordo com ele, isso iria na contramão da agenda de redução do custo do crédito que o Poder Público tem buscado.

O presidente da entidade fez menção a propostas de emenda ao projeto enviado pelo governo que propõem elevar a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) paga pelo setor financeiro, como uma possível compensação às receitas das quais o governo abrirá mão com a isenção do IR.

“Nós achamos que temos outros caminhos que podemos encontrar para que essa compensação ocorra sem onerar o crédito. Aqui não estou falando de nada que possa mitigar a incidência de tributos na rentabilidade e nos lucros dos bancos, mas apenas evitar que o custo do crédito possa ficar mais onerado”, disse Isaac a jornalistas após o fim de uma reunião do conselho diretor da Febraban, em que Motta participou como convidado.

Motta disse que sugeriu ao setor que envie propostas alternativas à comissão da Câmara que discute o projeto. Esse grupo é liderado pelo ex-presidente da Casa, o deputado Arthur Lira (Progressistas-AL).

Ainda de acordo com Isaac, o encontro foi “proveitoso” e teve a presença de representantes de todos os bancos que compõem o conselho da Febraban. O órgão é formado por presidentes dos bancos associados à entidade, e é presidido pelo presidente do Conselho de administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco.

“Debatemos, por exemplo, a dinâmica recente do mercado de crédito, os custos da intermediação financeira, custos de capital, os custos do spread bancário, das taxas de juros e medidas que possam baratear os empréstimos, tanto para as famílias quanto para as empresas”, disse ele.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

IFI: é factível cumprir piso da meta fiscal de 2026, mas com esforço fiscal de R$ 26,5 bi


A Instituição Fiscal Independente (IFI) publicou nesta quinta-feira, 18, o último Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) de 2025. No documento,…


A Instituição Fiscal Independente (IFI) publicou nesta quinta-feira, 18, o último Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) de 2025. No documento,…

Economia

STF mantém regra da reforma que reduziu aposentadoria por incapacidade permanente


O Supremo Tribunal Federal decidiu, por 6 votos a 5, manter a mudança da reforma da previdência de 2019 na…


O Supremo Tribunal Federal decidiu, por 6 votos a 5, manter a mudança da reforma da previdência de 2019 na…

Economia

Petróleo fecha em alta com tensões entre EUA-Venezuela e ceticismo para paz na Ucrânia


O petróleo fechou novamente alta nesta quinta-feira, 18, em meio ao aumento das tensões entre os Estados Unidos e a…


O petróleo fechou novamente alta nesta quinta-feira, 18, em meio ao aumento das tensões entre os Estados Unidos e a…