21 de junho de 2025

Mãe se arrepende do segundo filho e deseja colocá-lo para adoção


Por Redação GMC Online Publicado 23/05/2025 às 14h35
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Uma mãe dos Estados Unidos fez um desabafo no Reddit, revelando que está considerando colocar o filho de nove meses para adoção. No relato, ela conta que, apesar de já ser mãe de uma menina de dois anos e meio, acabou cedendo à pressão familiar para ter o segundo filho — apoio que, segundo ela, nunca veio.

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Foto: Freepik

A norte-americana explica que, desde o nascimento do bebê, vive um cenário de abandono e solidão. “Minha família desapareceu. Prometeram ajudar com o novo bebê, mas simplesmente sumiram depois do nascimento”, escreveu. Diante da ausência de apoio emocional e prático, ela vê a adoção como a única alternativa viável para garantir um futuro melhor à criança e restabelecer o equilíbrio da própria vida.

Pressão da família e abandono após o parto motivam vontade de entregar bebê para adoção

De acordo com a mãe, o drama familiar teve início logo após o nascimento da filha mais velha. Pouco tempo depois, ela engravidou novamente, mas optou por interromper a gestação com 15 semanas. Por temer o julgamento da família, que é contra o aborto, contou apenas à irmã — o que acabou sendo um erro. A irmã compartilhou o segredo com a mãe, e a relação entre elas se deteriorou.

Consumida pela culpa de ter decepcionado a mãe, ela acabou engravidando novamente. “Minha mãe ficou empolgada com a nova gravidez. Eu avisei que ainda não estávamos prontos, mas ela garantiu que, por estar aposentada, nos daria todo o suporte necessário”, relatou. A promessa, porém, não se cumpriu. Logo após o nascimento do bebê, os familiares se afastaram completamente. “Eles se mudaram, nos bloquearam nas redes sociais e romperam qualquer contato. Minha mãe disse que isso era um castigo por eu ter feito um aborto no passado.”

Isolamento, estresse e dificuldades no casamento

A mãe afirma que vive em completo isolamento, cuidando sozinha dos filhos enquanto o marido trabalha o dia todo. Sem apoio, o peso da rotina tem afetado sua saúde mental e o relacionamento com o companheiro. “Minha vida se tornou quase miserável”, lamenta.

Diante da situação, ela sugeriu a adoção como uma forma de proporcionar uma vida melhor ao filho mais novo. “Talvez nosso casamento melhore e possamos dar uma infância melhor à nossa filha mais velha”, escreveu no fórum. No entanto, o marido se opõe à ideia, afirmando que ama ambos os filhos e quer manter a família unida.

No final do desabafo, a mulher questiona: “Será que sou uma má pessoa por pensar em dar meu bebê para adoção? Não é por dinheiro ou falta de tempo. É pelo estresse e pelo desejo de ter uma família menor.”

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