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18 de dezembro de 2025

Sebastião Salgado e a mulher plantaram mais de 3 milhões de árvores em área devastada de MG


Por Agência Estado Publicado 24/05/2025 às 11h35
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O fotógrafo Sebastião Salgado, morto nesta sexta-feira, 23, deixou grande legado às artes e ao fotojornalismo, mas também ao meio ambiente. Junto da mulher, Lélia Wanick, ele plantou mais de três milhões de árvores nativas em área devastada de Mata Atlântica na bacia do Rio Doce, em Minas Gerais.

O projeto se deu com a criação do Instituto Terra, em 1998, para recuperar a floresta que originalmente existia onde ficava a fazenda da família de Salgado, em Aimorés, pequena cidade mineira. Ao todo, foram mais de dois mil hectares resgatados.

O financiamento do projeto foi feito parcialmente pela empresa mineradora Vale, o que também gerou ao longo dos últimos anos críticas ao fotógrafo, uma vez que a empresa causou uma das principais tragédias ambientais do Brasil, com o rompimento da barragem do Rio Doce.

“Em mais de 27 anos, nos tornamos uma ONG de referência mundial em restauração ecossistêmica, educação ambiental e desenvolvimento rural sustentável”, afirma o instituto. “Estamos promovendo a recuperação ambiental, melhorando a qualidade de vida das comunidades e impulsionando a transformação social na bacia do Rio Doce.

“Até o começo de 2025, 2.346 hectares de Mata Atlântica já haviam sido recuperados e o instituto partia então para uma nova área a ser restaurada na bacia do Rio Doce. Além do plantio e limpeza de nascentes e afluentes do rio, o Instituto Terra também trabalha com conscientização e educação ambiental nas comunidades da região.

A Mata Atlântica é o bioma mais desmatado do Brasil. Em 2024, o desmate caiu 14%, mas o bioma ainda perdeu uma área de 71 mil hectares, mais de duas vezes a área de Paris. Além disso, uma recente emenda ao PL do licenciamento ambiental pode facilitar desflorestamento na Mata Atlântica.

Com a morte de Salgado, o Instituto Terra publicou que seguirá “honrando seu legado, cultivando a terra, a justiça e a beleza que ele tanto acreditou ser possível restaurar”. Ao longo de sua carreira, o fotógrafo registrou as belezas naturais brasileiras e de outros locais do mundo.

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