18 de junho de 2025

Aeroporto de Maringá terá segunda sala VIP e e-gates ainda em 2025


Por Brenda Caramaschi/CBN Maringá Publicado 29/05/2025 às 16h17
Ouvir: 03:18

O Aeroporto Regional de Maringá, que recentemente superou Londrina em número de embarques e passageiros, segue avançando com investimentos estruturais e tecnológicos. Ainda em 2025, o terminal deve contar com uma segunda sala VIP e a instalação de e-gates, que são portões com leitura automática de cartões de embarque que prometem triplicar a capacidade de processamento de passageiros.

A segunda sala VIP será ainda maior que a primeira, com 125,57 m², e ficará localizada no piso superior do terminal. A licitação está prevista para o dia 10 de junho. A primeira sala, cuja concessão foi assinada em março, deve começar a operar até julho. Caso a empresa atrase o cronograma, terá de arcar com o pagamento da concessão, que gira em torno de R$ 95 mil mensais.

aeroporto-maringa-prefeitura-thiago-louzada_widelg
Foto: Thiago Louzada | PMM

Além das salas VIP, o aeroporto vai instalar três e-gates, com investimento estimado em R$ 600 mil. Os equipamentos substituirão o atual sistema manual e aumentarão a eficiência do embarque. “Com os e-gates, o pré-embarque será triplicado, praticamente eliminando as filas”, explica Gustavo Vieira, superintendente do aeroporto.

O aeroporto também passa por reformas nos banheiros, com investimento de cerca de R$ 300 mil, e reestruturação da área de embarque, incluindo realocação de raios-x e criação de um novo portão exclusivo para voos da Latam, que opera a maior aeronave no terminal. Com essas mudanças de layout, o processamento de passageiros aumentou cinco vezes sem acréscimos tecnológicos, segundo a administração.

Outro gargalo identificado foi o estacionamento. Com cerca de 3 mil vagas atualmente, há momentos em que todos os espaços estão ocupados. A prefeitura já negocia a cessão de um terreno para criar cerca de 900 novas vagas.

Vieira destaca que a gestão atual adotou uma postura mais próxima da iniciativa privada, buscando atrair novos investimentos e aumentar a receita própria. Em abril, o aeroporto registrou a maior receita da história, com mais de R$ 3 milhões arrecadados e redução de 26% nos custos operacionais. Parte desses recursos tem sido reinvestida diretamente na melhoria da infraestrutura para passageiros.

O superintendente também ressalta que Maringá se tornou um polo regional consolidado para embarques, com taxas de ocupação acima de 90% nos voos, o que atrai o interesse das companhias aéreas. “Estamos mostrando para as empresas que aqui há demanda real e crescente. Hoje, temos mais voos e mais passageiros que Londrina”, afirma.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação