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18 de dezembro de 2025

Taxas de juros têm oscilações contidas à espera de definições quanto ao aumento do IOF


Por Agência Estado Publicado 04/06/2025 às 12h21
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As taxas de juros negociadas no mercado futuros tiveram uma manhã de oscilações contidas na maior parte do tempo, com predominância do sinal de baixa, em sintonia com o dólar fraco e a queda firme dos retornos dos Treasuries nos Estados Unidos. Com a agenda doméstica pouco movimentada, os destaques ficaram por conta de indicadores econômicos americanos que vieram bem abaixo das estimativas, o que aumentou as expectativas em torno do início de um processo de afrouxamento monetário pelo Federal Reserve.

Por aqui, analistas ouvidos pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) afirmaram que, apesar da ausência de novidades quanto à busca do governo por alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), esse assunto continuou no foco dos investidores.

De acordo com Paloma Lopes, economista da Valor Investimentos, a pouca movimentação na curva de juros reflete a cautela e o compasso de espera do mercado pelos próximos passos do governo, uma vez que ainda não se sabe quais serão as medidas a serem anunciadas para compensar a elevação do imposto.

“O ministro Fernando Haddad deu passos pra trás enquanto o mercado esperava que a política fiscal começasse a andar. E ontem ele deu declarações dúbias quando falou em reformas estruturais. De que medidas ele estava falando? Será uma reforma administrativa conjunta? Um corte de despesas? De acordo com o que for anunciado, o mercado vai reagir de maneiras diferentes”, afirma a economista.

Para Guilherme Souza, analista da Ativa Investimentos, a pouca movimentação das taxas ao longo do dia refletiu esse compasso de espera pelas definições no fiscal, e o viés de baixa que prevaleceu nos negócios pode ser ainda um resquício do desempenho da produção industrial em abril, que ficou praticamente estável (0,1%), abaixo das estimativas (0,5%).

Às 12h14, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2026 tinha taxa de 14,820%, na máxima do dia, ante 14,802 do ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2027 projetava taxa de 14,175%, ante 14,186% do ajuste anterior. E a taxa do DI para janeiro de 2029 estava em 13,60%, contra 13,65% de ontem.

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