Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

18 de dezembro de 2025

Presidente da Qualcomm diz que Brasil precisa de menos regulação para avançar em inovação


Por Agência Estado Publicado 07/06/2025 às 13h51
Ouvir: 00:00

O presidente da Qualcomm para a América Latina, Luiz Tonisi, defendeu a criação de um ambiente regulatório mais favorável à inovação no Brasil, destacando a necessidade de investimentos em capital humano e financeiro para que o País avance como criador – e não apenas consumidor – de tecnologia. A fala ocorreu durante o Fórum Esfera, neste sábado, 1.

“Se regula, você não inova”, disse Tonisi, ao criticar projetos de lei em tramitação que, segundo ele, podem acabar engessando a inovação no País. O executivo mencionou experiências internacionais, como as dos Estados Unidos e da China, onde, segundo ele, o Estado interfere menos nas decisões tecnológicas das empresas. “O Estado tenta, cada vez menos, interferir no que você está criando de tecnologia.”

Tonisi revelou que a Qualcomm investe entre 20% e 25% de seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento, o equivalente a US$ 10 bilhões por ano. “Com isso, nós somos hoje, dependendo do mês, a primeira ou segunda empresa em número de patentes no mundo”, afirmou. “Faturamos em torno de US$ 6 bilhões por ano apenas com licenciamento dessas patentes.”

Para o executivo, a inovação também passa por um desafio estrutural na formação de profissionais no Brasil. “O Brasil forma de 30 a 40 mil engenheiros por ano. A Índia forma 200 mil, e a China, entre 600 e 650 mil”, comparou. “Ou seja, temos um déficit de pessoas para inovar.”

Além do gargalo na formação técnica e da regulamentação considerada por ele excessiva, Tonisi apontou uma limitação estrutural no direcionamento econômico do País. “A matriz econômica brasileira não é voltada para esse capital. Pensamos mais no meio físico: exportamos minério, petróleo, frutas. Mas não exportamos tecnologia. Somos um grande consumidor, não um grande criador.”

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Dólar fecha estável após volatilidade com cenário eleitoral no radar


Depois de tocar R$ 5,55 pela manhã sob impacto de nova pesquisa eleitoral, o dólar à vista perdeu fôlego ao…


Depois de tocar R$ 5,55 pela manhã sob impacto de nova pesquisa eleitoral, o dólar à vista perdeu fôlego ao…

Economia

Ibovespa tem leve retomada, ainda abaixo dos 158 mil, com foco em Brasília


O dia foi de recuperação relativamente bem distribuída pelas ações de primeira linha na B3, que colocou o Ibovespa de…


O dia foi de recuperação relativamente bem distribuída pelas ações de primeira linha na B3, que colocou o Ibovespa de…

Economia

Fechamento do mercado financeiro


A seguir, o fechamento dos principais indicadores do mercado financeiro. BOLSAS Ibovespa: +0,38% Pontos: 157.923,34 Máxima de +0,74% : 158.495…


A seguir, o fechamento dos principais indicadores do mercado financeiro. BOLSAS Ibovespa: +0,38% Pontos: 157.923,34 Máxima de +0,74% : 158.495…