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08 de dezembro de 2025

Homem acorda no momento em que médicos preparavam a doação de órgãos


Por Redação GMC Online Publicado 11/06/2025 às 08h18
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Foto: Reprodução/Facebook/LaDonna Hoover

Anthony Thomas Hoover II tinha 33 anos em 2021, quando sofreu uma overdose. Ao recuperar a consciência do efeito das substâncias, ele acordou em uma maca de hospital enquanto médicos se preparavam para realizar o procedimento de doação de órgãos.

Ele ficou muito agitado e começou a olhar ao redor após a retirada do suporte de vida. Neste momento, os médicos o sedaram novamente e só então interromperam o procedimento de transplante.

Atualmente com 36 anos, Anthony sobreviveu ao ocorrido com sequelas neurológicas, perdendo a fala e se movimenta com dificuldades, não sendo possível determinar se elas são resultado da cirurgia ou da overdorse que o levou ao estado vegetativo.

O caso ocorreu no estado do Kentucky, nos Estados Unidos, e instaurou uma investigação federal que questiona as declarações de mortes cerebrais em usuários de drogas, que podem estar sendo aceleradas para diminuir filas de transplantes.

A irmã de Hoover, comemorou a investigação da Health Resources and Services Administration (HRSA).

“É uma pequena vitória! O governo federal determinou que houve conduta ruim dos médicos no caso de TJ! Temos que mudar este sistema. Eles queriam fazer o procedimento de qualquer forma”, disse LaDonna Hoover no Facebook.

As filmagens dos preparativos para a retirada dos órgãos de TJ comprovam que ele chorou, moveu as pernas e balançou a cabeça durante os preparativos que não foram interrompidos até que ele acordasse completamente.

O relatório da HRSA indica evidências de que nos últimos quatro anos, pelo menos em 73 casos, pacientes apresentaram melhora neurológica depois de terem a morte cerebral confirmada, mas que os procedimentos de doação não foram interrompidos. Alguns pacientes demonstraram dor ou angústia durante os preparativos. A maioria morreu horas depois, mas outros sobreviveram e deixaram o hospital.

O foco da investigação foi a “doação após morte circulatória”, comum em pacientes com alguma função cerebral, mas sem expectativa de recuperação. Eles são mantidos em suporte de vida até a retirada de órgãos, que só ocorre se o coração parar dentro de uma ou duas horas.

A investigação revelou falhas graves, como por exemplo, ignorar os efeitos de sedativos ou de drogas que mascaram o estado real dos pacientes. A avaliação do caso de Anthony agora deve ter andamento na justiça americana.

As informações são do Metrópoles.

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