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17 de dezembro de 2025

Dívida Pública Federal sobe 0,71% e fecha maio em R$ 7,670 trilhões


Por Agência Estado Publicado 27/06/2025 às 16h34
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O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) subiu 0,71% em maio e fechou o mês em R$ 7,670 trilhões. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 27, pelo Tesouro Nacional. Em abril, o estoque estava em R$ 7,616 trilhões.

A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 79,90 bilhões no quinto mês de 2025, enquanto houve um resgate líquido de R$ 26,04 bilhões.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) teve avanço de 0,70% em maio e fechou o mês em R$ 7,361 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 0,99% maior no mês, somando R$ 309,17 bilhões ao fim de maio.

Parcela de títulos

Com a taxa básica de juros em 15,00% ao ano, a parcela de títulos da DPF atrelados à Selic subiu em maio para 48,25%. Em abril, estava em 47,30%. O Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2025 prevê um intervalo de 48% a 52% para a participação desses títulos. Os papéis prefixados subiram, indo de 20,23% para 21,10%. No PAF, o intervalo previsto é de 19% a 23%.

Os títulos remunerados pela inflação caíram para 26,64% do estoque da DPF em maio, ante 28,46% em março. O plano anual estipula participação de 24% a 28% para eles. Os papéis cambiais oscilaram a participação na DPF de 4,01% para 4,02% no quinto mês do ano. No PAF de 2025, o intervalo vai de 3% a 7% do estoque.

No relatório desta sexta, o Tesouro informou ainda que a parcela da DPF a vencer em 12 meses apresentou queda, passando de 17,92% em abril para 16,02% em maio. No PAF de 2025, o intervalo previsto é de 16% a 20%.

O prazo médio da dívida teve alta de 4,17 anos para 4,20 anos, na mesma comparação. O PAF aponta limites de 3,8 anos a 4,2 anos para 2025. Já o custo médio acumulado em 12 meses da DPF subiu de 11,62% ao ano para 11,73% a.a. no quinto mês de 2025.

Participações

A participação dos investidores estrangeiros no total da Dívida Pública teve alta em maio. De acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional, a parcela dos investidores não residentes no Brasil no estoque da DPMFi passou de 9,72% em abril para 9,88% em maio de 2025.

O estoque de papéis nas mãos dos estrangeiros somou R$ 727,13 bilhões em maio, ante R$ 710,77 bilhões em abril.

A maior participação no estoque da DPMFi continuou com as instituições financeiras, com 30,14% em maio, ante 30,26% em abril. A parcela dos fundos de investimentos passou de 22,08% para 22,40% em maio. Na sequência, o grupo Previdência foi de 23,86% para 23,60% no quinto mês de 2025. Já as seguradoras passaram de 3,82% para 3,81% na mesma comparação.

‘Colchão da dívida’

O Tesouro Nacional encerrou maio com R$ 861,30 bilhões no chamado “colchão da dívida”, a reserva de liquidez feita para honrar compromissos com investidores que compram os títulos brasileiros.

O valor observado é 4,77% menor em termos nominais que os R$ 904,41 bilhões que estavam na reserva em abril. O montante foi inferior, em termos nominais, ao valor observado em maio de 2024 (R$ 1,032 trilhão).

O valor serve de termômetro para saber se o País tem recursos para pagar seus investidores ou precisará recorrer rapidamente ao mercado para reforçar o caixa.

O montante de maio era suficiente para cobrir 8,77 meses de pagamentos de títulos, ante 8,57 meses em abril. O Tesouro trabalha com um mínimo prudencial equivalente a uma reserva para três meses de vencimentos.

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