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18 de dezembro de 2025

O que se sabe sobre o líder do PCC que foi preso em estacionamento de supemercado


Por Agência Estado Publicado 07/07/2025 às 07h58
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A Polícia Civil de Mato Grosso prendeu Ricardo Batista Ambrózio, de 44 anos, vulgo Perfume ou Kaiak, apontado como “sintonia final da rua” do Primeiro Comando da Capital (PCC). A prisão de Ambrózio ocorreu na quinta-feira, 3, no estacionamento de um supermercado de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.

“Esta prisão representa um duro golpe contra o crime organizado, pois retira das ruas um dos principais articuladores da facção fora do sistema prisional”, afirmou a delegada da Delegacia Especializada de Estelionato de Cuiabá, Eliane da Silva Moraes. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Ambrózio.

Ambrózio é considerado como um dos responsáveis pela liderança da organização fora do sistema prisional, segundo denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco-SP). “Esse indivíduo já foi um dos chamados ‘Sintonia Geral da Rua’, atuando lado a lado com nomes conhecidos”, disse ao Estadão o coronel Valmor Racorti, comandante dos batalhões de Choque da PM de São Paulo. “Trata-se de um criminoso das antigas, com relevância e respeito nas ruas.”

Como as investigações tiveram início?

Segundo a Polícia Civil de Mato Grosso, as investigações que levaram a polícia até Ambrózio começaram após a mulher dele procurar a Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) para tirar a segunda via de documentos de seus filhos. Toda sua família, a mulher de Ambrózio, de 32 anos, e seus dois filhos, de 12 e 15 anos, utilizavam documentação falsa.

Após localizarem Ambrózio no estacionamento do supermercado, os policiais foram até a casa dele e apreenderam uma pistola com a numeração raspada, três veículos e diversos aparelhos celulares. O líder do PCC foi autuado em flagrante pelos crimes de uso de documento falso e posse de arma de fogo com numeração suprimida, cujas penas, somadas, podem chegar a 12 anos de reclusão.

Por que Ambrózio era considerado foragido?

Com a prisão, também foi cumprido um mandado expedido em 2016 pela 1.ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, decorrente de condenação a 16 anos de prisão pelos crimes de associação criminosa e associação para o tráfico de drogas.

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