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18 de dezembro de 2025

Chelsea nasceu inspirado em bairro do clube homônimo e tem a cultura acima do esporte


Por Agência Estado Publicado 12/07/2025 às 18h00
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Quem frequenta e mora em dos bairros mais nobres de Nova York, o Chelsea, não sabe que a poucos quilômetros dali, no MetLife Stadium, o homônimo inglês decide uma final de Mundial de Clubes contra o Paris Saint-Germain neste domingo, nos Estados Unidos.

O clube londrino e o bairro nova-iorquino não têm ligação direta entre si, mas a origem do nome de ambos guarda uma semelhança: a inspiração no Chelsea, rico e histórico bairro de Londres situado às margens do Rio Tâmisa.

O bairro de Nova York herdou esse nome por influência britânica durante a colonização, enquanto que o time joga no Stamford Bridge, estádio próximo ao bairro de Chelsea, daí o nome da equipe londrina, algoz de Palmeiras e Fluminense no Mundial.

Situado no lado oeste de Manhattan, o Chelsea é quase totalmente residencial, com cortiços, apartamentos, conjuntos habitacionais e diversas galerias de arte. A região, que engloba da rua 14 à 34 e da 6ª Avenida à orla do Rio Hudson, respira muito mais cultura que esporte.

O brasileiro Elias Alves passou 40 de seus 63 anos no Chelsea. Ele veio acompanhar sua mãe e não saiu mais. Hoje aposentado, o mineiro de Governador Valadares comprou imóvel, casou-se e criou seus três filhos no arborizado e tranquilo bairro, um bálsamo em meio ao caos de Manhattan.

“Faço tudo a pé, tem tudo aqui”, conta o brasileiro enquanto chuta a bola de futebol para um de seus filhos correr atrás em um pequeno parque público com um campo de futebol e beisebol, quadras e aparelhos de musculação. “O bairro é seguro, me sinto bem”.

Seus filhos, ele diz, gostam de futebol e são fãs de jogadores que atuam em times europeus, incluindo o Chelsea. Mas ele não acompanha o esporte e não vai à final neste domingo.

É possível chegar ao Chelsea caminhando pelo High Line, parque suspenso que corre entre as Avenidas 10 e 11, paralelo ao Hudson. Trata-se de uma extensa passarela, de mais de 2 quilômetros, em um antigo viaduto suspenso, como o Minhocão de São Paulo.

Turistas e moradores sentam nos bancos de design descolado, entre canteiros verdes, para admirar instalações criativas como o The Vessels, uma estrutura em forma de favo de mel com 16 andares, 154 lances de escadas e 2.500 degraus instalada na praça pública do Hudson Yards.

Ao sul do Chelsea, na 9ª Avenida, entre as ruas 15 e 16, está o Chelsea Market, o outro principal ponto turístico do bairro. Um labirinto de corredores preenchidos por empórios, restaurantes e lojas.

CHELSEA AUMENTOU POPULARIDADE EM NOVA YORK
O Chelsea é um dos clubes ingleses com mais torcedores nos Estados Unidos. A popularidade cresceu especialmente no começo da década passada, após o titulo da Champions League de 2012. Há alguns anos foi criada a “Chelsea in America”, uma coalizão de mais de 45 grupos oficiais de torcedores do Chelsea nos EUA, divididos em cinco regiões.

Um dos pontos de encontro dos torcedores do Chelsea em Nova York é o Legends, um dos poucos pubs que transmitem jogos de futebol na cidade e que foi por dias a casa de palmeirenses e torcedores do Fluminense durante o Mundial.

O Chelsea já organizou pré-temporadas nos EUA. Houve eventos de sessões de autógrafos, treinos abertos e encontros com fãs. Frank Lampard, considerado o maior ídolo da equipe londrina, escolheu encerrar sua carreira no New York City, time da Major League Soccer (MLS), a liga de futebol profissionais dos EUA.

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