26 de julho de 2025

Curiosidades sobre como é escalar o Everest, a maior montanha do mundo


Por Metrópoles, parceiro do GMC Online Publicado 14/07/2025 às 08h33
Ouvir: 05:13

Conhecido por ser o ponto mais alto do planeta, o Monte Everest está localizado na fronteira entre o Nepal e o Tibete, ambos na Ásia. A montanha gigante possui mais de oito mil metros de altitude e, pela movimentação tectônica, continua crescendo. Um dos lugares mais procurados por alpinistas, o gigante é palco de histórias de superação, conquista e tragédias humanas.

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Foto: Freepik

“O Everest é um local que apresenta baixo nível de oxigênio, ventos violentos e temperaturas congelantes (abaixo de -30 ºC e com sensação térmica que pode chegar a -60 ºC). Isso compromete a resistência física dos alpinistas e impede operações de resgate prolongadas em caso de acidentes. O terreno acidentado e instável – com penhascos, fendas e gelo escorregadio – também dificulta”, explica o professor de geografia Flávio Bueno, do Centro Educacional Sigma, em Brasília.

Zona da morte

Com todos esses atributos, escalar o pico não é uma missão nada fácil, mas muitos alpinistas encaram as dificuldades para chegar ao topo do mundo. Teoricamente, os principais períodos para subir a montanha são a primavera (de março a maio) e o outono (de setembro a novembro).

Um dos maiores desafios é chegar ao local onde a altitude ultrapassa os oito mil metros. A região é conhecida como a Zona da Morte, pois os riscos aumentam drasticamente. O cuidado tem que ser redobrado, sendo necessário o uso de cilindros de oxigênio para não perder a respiração e ter alucinações, além da necessidade de agasalhamento intenso para diminuir evitar o congelamento.

Por que tantos corpos permanecem no Everest?

Mais de 300 pessoas já morreram tentando escalar o Everest e estima-se que cerca de 200 corpos permanecem na montanha até hoje. O fato está ligado à dificuldade de resgate no local: o processo é extremamente difícil, caro e perigoso.Por que tantos corpos permanecem no Everest?

Mais de 300 pessoas já morreram tentando escalar o Everest e estima-se que cerca de 200 corpos permanecem na montanha até hoje. O fato está ligado à dificuldade de resgate no local: o processo é extremamente difícil, caro e perigoso.

“Remover um corpo do Everest é uma operação de altíssimo risco, tanto por aspectos humanos quanto físicos. Estamos falando de ambientes onde a pressão atmosférica é um terço do nível do mar, o que compromete a oxigenação do corpo e a capacidade de trabalho físico”, afirma o geólogo Edilson Cadete, que atua na Paraíba.

Por exemplo, um corpo congelado pode ultrapassar facilmente os 100 kg, dificultando a remoção. Outro fator que atrapalha são as encostas inclinadas da montanha, com neve fofa ou gelo duro. Qualquer erro pode ocasionar avalanches ou quedas.

O custo para remoção de corpos também é um fator limitante, variando entre R$ 160 mil a R$ 440 mil. O resgate exige uma equipe experiente, com equipamentos especializados, além de clima favorável para realizar o trabalho. Com tantas dificuldades, muitas famílias não conseguem arcar com o montante e preferem deixar o corpo no local.

Histórias que marcaram a montanha

A montanha também é palco de histórias trágicas, heróicas e curiosas. Um dos casos mais emblemáticos ocorreu em 1996, quando um alpinista não identificado morreu na subida: porém, devido às suas botas verdes, que ficaram visíveis na neve, ficou conhecido com Green Boots (bota verde, na tradução em português).

O corpo serviu por anos como ponto de referência para montanhistas, levantando dilemas éticos sobre o uso de restos humanos como guias visuais.

Outro caso emblemático é o do britânico David Sharp, que morreu em 2006 no mesmo local que Green Boots. Antes de falecer, o homem foi ignorado por vários alpinistas que passaram por ele sem ajudá-lo.

Um nome bastante lembrado é de Vitor Negrete, o primeiro brasileiro a alcançar o topo da montanha sem oxigênio complementar. Porém, ele também acabou falecendo durante a descida, em 2006.

Clique aqui e leia a reportagem completa no Metrópoles, parceiro do GMC Online. 

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