27 de agosto de 2025

Ouro fecha em alta, impulsionado por fraqueza do dólar e Treasuries, mas recua na semana


Por Agência Estado Publicado 18/07/2025 às 14h46
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O contrato mais líquido do ouro fechou em alta nesta sexta, 18, impulsionado pela fraqueza do dólar e dos juros dos Treasuries, que cediam com as sinalizações do diretor do Federal Reserve (Fed) Christopher Waller de corte de juros já na reunião de julho. Os investidores também acompanham desdobramentos das negociações tarifárias dos Estados Unidos.

O contrato de ouro com vencimento em agosto avançou 0,39% na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex), encerrando a sessão em US$ 3.358,30 por onça-troy. Na semana, o metal dourado teve queda de 0,17%.

Waller disse que quer “garantir” que não haverá pouso forçado da economia americana, o que, para ele, justifica realizar um “corte de segurança” nos juros neste mês. A redução seria benéfica para o metal dourado, mas a ferramenta da monitoramento do CME Group ainda vê setembro como a principal aposta para o primeiro corte do ano.

Para o Commerzbank, apesar do avanço na sessão de hoje, a “impressionante” alta do ouro no acumulado do ano “parece estar perdendo força”. “Embora o dólar americano tenha caído para seu menor nível em relação ao euro em quatro anos no início de julho, o metal precioso foi negociado em ampla faixa lateral”, menciona. Segundo o banco alemão, o movimento bearish, no entanto, “não é uma surpresa”, levando em consideração o aumento de quase 27% no preço do ouro no acumulado do ano.

Ainda, de acordo com a Trade Nation, o ouro “permanece estagnado em uma faixa estreita”, enquanto o mercado aguarda novos catalisadores. “Uma recuperação do dólar americano neste mês parece estar limitando quaisquer ganhos potenciais para o ouro por enquanto”, avalia, ao reiterar que o ativo de segurança pode sofrer pressão de baixa se a moeda americana subir.

Segundo informações do Financial Times, o presidente dos EUA, Donald Trump, intensificou suas exigências nas negociações comerciais com a UE, pressionando por uma tarifa mínima de 15% a 20%, o que pressiona a incerteza e pode cooperar para alta do ouro no futuro.

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