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09 de dezembro de 2025

Câmara de Maringá quer tornar obrigatório ponto biométrico para todos os servidores


Por Thiago Danezi Publicado 18/07/2025 às 18h55
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A presidente da Câmara de Maringá, vereadora Majô, solicitou à Diretoria de Recursos Humanos da Casa a alteração da Resolução nº 623/2015, com o objetivo de tornar obrigatório o registro de ponto eletrônico, por meio de biometria, para todos os servidores do Legislativo, sejam eles efetivos ou comissionados, independentemente do cargo ou função exercida.

Atualmente, a normativa permite que ocupantes de cargos de chefia, direção e coordenação sejam dispensados do controle de jornada. Com a mudança, todos os funcionários da Casa passarão a registrar entrada e saída, o que, segundo a presidente, garante mais isonomia, transparência e controle da carga horária no serviço público.

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Em entrevista ao Portal GMC Online, a presidente explicou que a proposta surgiu após cobranças da sociedade civil e da imprensa em relação ao controle da jornada dos servidores. “Logo que assumi a gestão da Câmara, comecei a acompanhar de perto as demandas administrativas da Casa. Estamos reestruturando fluxos de trabalho que hoje passam pela presidência, mas que, no meu entendimento, deveriam passar pelo diretor administrativo ou diretor-geral. Quando surgiu a preocupação sobre a carga horária dos servidores, solicitei as folhas-ponto de todos os comissionados do organograma da Casa, e identifiquei algumas inconsistências, que já foram solucionadas”, explicou.

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Majô afirmou ainda que a decisão pelo registro obrigatório foi tomada após a constatação de que muitos dos servidores, tanto efetivos quanto comissionados, cumprem suas atividades exclusivamente dentro da estrutura do Legislativo, o que, segundo ela, justifica a exigência do controle biométrico.

“É uma forma de acompanhar de perto tanto a frequência quanto as atribuições dos servidores, reforçando a busca por mais transparência e eficiência no serviço público”, finalizou.

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Foto: CMM | Arquivo

A Diretoria de RH já iniciou os estudos técnicos e jurídicos para a elaboração da nova redação da resolução, que será encaminhada para análise da Mesa Diretora da Câmara.

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