“Disposição não é a mesma, mas a vontade é maior”, diz pai aos 68 anos
Aos 68 anos, Paulo José Cunha viveu uma experiência que transformou sua forma de ver o mundo: tornou-se pai pela quinta vez. Jornalista aposentado e professor da Universidade de Brasília (UnB), ele já tinha quatro filhos adultos, mas foi com o nascimento de Augusto — ou Guto, como é carinhosamente chamado — que a rotina dele ganhou novo ritmo.
- Acompanhe o GMC Online no Instagram
- Clique aqui e receba as nossas notícias pelo WhatsApp
- Entre no canal do GMC Online no Instagram
Hoje, aos 74 anos, Paulo acompanha de perto os passos do filho caçula, de apenas 6 anos. “Os desafios são diários. Meu filho é muito ativo. Tenho que estar alerta o tempo todo. Com certeza, estou mais ativo por causa dele”, conta.

Com o aumento da expectativa de vida e a melhoria da qualidade da saúde masculina, a paternidade tardia vem se tornando mais comum. Ainda assim, homens que se tornam pais após os 60 anos costumam lidar com comentários indelicados, olhares de estranhamento e uma carga extra de autocrítica.
LEIA TAMBÉM: Com direito a Papai Noel, criança de Maringá comemora aniversário com festa de Natal em pleno agosto
“Muitas vezes, o preconceito vem do próprio homem. Ele pode se sentir deslocado ao ouvir: ‘Está com seu neto?’, ou diante de perguntas invasivas. Se ele mesmo não estiver confortável com essa escolha, se tiver cedido à pressão da parceira ou da sociedade, há risco de sofrimento emocional”, explica a psicóloga Valmari Cristina Aranha Toscano, da Comissão de Formação Gerontológica da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).
Leia a reportagem completa no Metrópoles, parceiro do GMC Online.