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17 de dezembro de 2025

Barcelona deixa de ganhar ao menos R$ 37,5 milhões com cancelamento de jogo nos EUA de La Liga


Por Agência Estado Publicado 23/10/2025 às 10h28
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Com o cancelamento da partida de La Liga (Campeonato Espanhol) contra o Villarreal nos Estados Unidos, o Barcelona deixará de somar, ao menos, R$ 37 milhões aos cofres. O clube acatou a decisão da liga espanhola, após críticas de rivais, jogadores e torcedores ao longo dos últimos dias. O jogo deveria acontecer em Miami, na Flórida, em dezembro.

De acordo com a imprensa espanhola, o Barcelona receberia até 6 milhões de euros (R$ 37,5 milhões) somente pela partida no Hard Rock Stadium, casa do Miami Dolphins, franquia da National Football League (NFL), e do GP de Miami da Fórmula 1. Esses valores ainda estariam sujeitos a alterações, mas era uma estimativa inicial da liga e do clube espanhol.

Esses números também se baseavam no interesse pela partida. Até esta semana, mais de 70 mil ingressos haviam sido reservados para o confronto. Com o cancelamento, ele volta a ser marcado para o Estádio de La Cerâmica, em Villa-Real, pela 17ª rodada de La Liga.

Nesse montante milionário, não estão incluídos valores referentes a ações publicitárias e patrocínios que poderiam surgir durante a viagem do Barcelona aos Estados Unidos. De acordo com o Marca, a equipe de marketing do clube já alinhava ativações e campanhas para o período em que a equipe estivesse na Flórida.

O mesmo vale para o Spotify, patrocinador máster e plataforma de streaming de música, que costuma unir o elenco do Barcelona a artistas durante as viagens de pré-temporada. Na Coreia do Sul, por exemplo, o Itzy, grupo musical de k-pop, participou de ações em conjunto com Lamine Yamal, Robert Lewandowski, entre outros nomes.

“O Barcelona lamenta a oportunidade perdida de expandir a imagem da competição em um mercado estratégico com grande capacidade de crescimento e geração de recursos para todos”, afirmou o clube catalão, por meio de nota, nesta semana. “O clube agradece o apoio incondicional e o carinho de nossos torcedores nos EUA e lamenta profundamente que lhes seja negada a oportunidade de assistir a um jogo oficial em seu país.”

Apesar do apoio das diretorias dos dois times envolvidos no polêmico duelo, jogadores, técnicos e dirigentes de outros times da primeira divisão espanhola não reagiram bem à partida em Miami. De Jong, meia do Barcelona, foi um dos atletas que manifestaram publicamente críticas à realização do evento na América do Norte. Além dele, o lateral Carvajal, do Real Madrid, nos últimos dias travou uma discussão nas redes sociais com Javier Tebas, presidente de La Liga, sobre o evento.

A partida já havia obtido o aval da Federação Espanhola e da Uefa. Segundo La Liga, o projeto de levar uma partida da competição para o outro lado do Oceano Atlântico cumpriu integralmente o regimento federativo e não afetou a integridade da concorrência, conforme ratificaram as instituições competentes que asseguram o cumprimento, que foram combatidas por outras circunstâncias.

EPISÓDIO NÃO É INÉDITO
Esta não é a primeira vez em que a La Liga flerta com a possibilidade de um jogo além do território espanhol. Na temporada 2018/2019, Barcelona e Girona estiveram próximos de levar o confronto, válido pela 21ª rodada do Campeonato Espanhol, para Miami. Os clubes já haviam dado o aval para a experiência, mas ainda precisavam da aprovação de esferas superiores (Fifa e RFEF) para seguir com o projeto.

À época, a La Liga iniciou uma campanha para promover a partida e convencer os órgãos superiores. “Imaginar Suárez, Coutinho, Stuani, Portu e outros competindo juntos aqui em casa. Uma partida real da Liga, com pontos em jogo, entre os atuais campeões, o Barcelona, e o Girona, em 26 de janeiro de 2019. Só tem um problema. Algumas das pessoas chaves na decisão dizem falsamente que não será bom para o jogo”, dizia a petição.

O imbróglio fez com que o Barcelona se retirasse do projeto, já que Fifa e Uefa vinham se mostrando contrárias. “O Barcelona estava e está disposto a viajar para Miami e aceitou que os benefícios sejam divididos entre todos os times da primeira e segunda divisão, seguindo os mesmos critérios de distribuição de direitos televisivos, mas considera que, até um acordo ser alcançado entre todos os envolvidos, este projeto não terá como prosperar”, afirmou.

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