Aeroporto de Maringá cresce em receita e se torna referência nacional em gestão

Em entrevista durante o evento Planeja Brasil, o superintendente do aeroporto regional de Maringá Gustavo Vieira da Silva falou sobre os projetos e ações que estão sendo realizados no aeroporto regional, como contratos de concessão que representam um importante incremento no caixa do terminal aéreo.
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Parte da receita vem da sala VIP que foi inaugurada recentemente no aeroporto. Uma segunda está em fase final de implementação. A previsão é que seja concluída em cerca de 15 a 20 dias. “Essa nova sala será maior, com cerca de 118 m², enquanto a primeira tem aproximadamente 78 m²”, afirma Silva.
Segundo o superintendente, essas concessões e licitações representam recursos extras para o aeroporto, que conseguiu captar, neste ano, R$ 16 milhões em novos contratos. “Áreas que antes geravam cerca de R$ 7 mil por mês passaram a render até R$ 180 mil pela mesma metragem”, afirma.

De acordo com o superintendente, houve uma prospecção comercial ampla, que atraiu interessados para iniciativas, como as salas VIPs. “A primeira licitação teve boa concorrência, e os participantes demonstraram interesse em novas áreas, o que resultou na segunda sala. Esse tipo de investimento reforça o potencial comercial do aeroporto e abre espaço para novas prospecções”, diz.
Sobre a base área da Polícia Federal, Silva diz que deve ser inaugurada em breve, mas já está sendo utilizada em operações especiais. E o número de passageiros está crescendo. “Todos os voos saem e chegam lotados. Uma curiosidade é o voo da LATAM, que é escala para voos internacionais. Todas as bagagens com etiquetas de viagens internacionais”, diz.
Ele destacou ainda outro detalhe que torna o aeroporto de Maringá destaque no cenário nacional. “O aeroporto de Maringá é público, o que vai na contramão do cenário nacional, marcado pela privatização. Com minha experiência, tenho convicção de que aeroportos regionais precisam de uma gestão pública técnica eficiente e é exatamente o que temos aqui. O modelo de gestão do aeroporto de Maringá facilita muito: temos setores de licitação e jurídico próprios, sem depender da burocracia da prefeitura. Isso torna nosso trabalho mais ágil, chegando a ser até mais eficiente do que em algumas empresas privadas”, afirma.
