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08 de dezembro de 2025

Mesmo com chuva, situação do lago do Parque do Ingá ainda preocupa; entenda 


Por Redação GMC Online Publicado 27/10/2025 às 12h27
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Foto: Luciana Peña/CBN Maringá

O Instituto Ambiental de Maringá (IAM) constatou que os canais de drenagem abertos no Parque do Ingá para levar a água da chuva até o lago não são 100% eficientes, já que mesmo com o alto volume de chuvas registrado nos meses de setembro e outubro o nível d’água no lago não apresentou o resultado esperado.

Segundo o presidente do IAM, José Roberto Behrend, as equipes da prefeitura fizeram um levantamento a partir do acompanhamento de três dias com chuva significativa após a conclusão das obras, que tiveram início em 2024. As equipes acompanharam o comportamento do sistema de drenagem nos dias 22 de setembro, quando choveu 40 mm, 14 de outubro (43 mm) e 18 de outubro (78 mm). 

“O ponto crítico está no canal oeste, que apresentou ausência de escoamento mesmo durante chuvas intensas, o que indica erro de concepção hidráulica, com desnível insuficiente para atingir o vertedouro da água no ponto de entrada”, explica. 

O canal leste também apresentou ineficiências. “A posição das grades dificultou a capacidade de autolimpeza do sistema, favorecendo o acúmulo de folhas e bloqueios no fluxo de água, o que causou transbordamentos e aumentou a necessidade de manutenção”, diz. Com isso, o sistema precisará ser reavaliado. 

Ainda de acordo com Behrend, por mais que o sistema não tenha eficiência conforme foi planejado, o nível da água do lago melhorou um pouco, cerca de 12 cm. “Nossas equipes têm monitorado e uma resposta positiva é a água que chegou não está sendo absorvida pela terra, ou seja, está mantendo o nível. Então, a gente acha que a partir do momento que o canal atingir a eficiência proposta aí de fato a gente vai ter um aumento significativo do nível do lago, que é que a população tanto espera”, afirma. 

O IAM notificou os responsáveis pelas etapas de estudo, projeto e execução para que apresentem esclarecimentos técnicos e documentais sobre as falhas identificadas. O órgão também analisa medidas corretivas para aperfeiçoar os sistemas de drenagem e garantir a eficiência e sustentabilidade das intervenções. 

Até o momento, foram gastos R$ 2.058.747,55, sendo R$ 268.748,00 na contratação da etapa de planejamento (estudos e projetos) e R$ 1.789.999,55 na execução das obras.

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