Sushiman de Maringá é segundo melhor do Brasil e vai competir no Japão

O sushiman de Maringá, Rodrigo Bando, voltou a se destacar entre os melhores do país. Depois de subir ao pódio em 2024 com o terceiro lugar geral no Campeonato Brasileiro de Sushi, realizado em São Paulo, o maringaense retornou à competição neste ano e conquistou o 2º lugar nacional, além de uma vaga inédita para o Campeonato Mundial de Sushi, que será disputado em Tóquio, em agosto de 2026.
A edição 2025 do torneio ocorreu entre os dias 21 e 23 de outubro, novamente na capital paulista, reunindo chefs experientes de várias partes do Brasil. “Disputei contra grandes chefs, muitos com bons anos de experiência no sushi, então eu não poderia deixar de treinar. Treinei bastante, estudei e me dediquei o quanto pude para fazer uma apresentação bonita”, contou Rodrigo.

O campeonato avalia quesitos como limpeza, organização, comportamento, higiene pessoal, qualidade dos pratos, habilidades com a faca e apresentação do sushi, sob o olhar atento dos jurados Gentaro Yamazaki, renomado sushi chef japonês, Toshikazu Hasegawa, um dos patrocinadores do evento, André Nobuyuki Kawai, embaixador do sushi do Brasil e Telma Shimizu, Embaixadora de Culinária Japonesa. “O nível estava muito elevado, foi uma disputa acirrada e com muitas emoções”, relembra o sushiman. Além da medalha de prata, Rodrigo recebeu um convite especial dos jurados japoneses Gentaro Yamazaki e Hasegawa, que o indicaram para representar o Brasil no campeonato mundial de Tóquio.
“Eles disseram que eu me saí muito bem durante as provas. Só consigo pensar na palavra gratidão. Não caminhei até aqui sozinho”, afirmou. O sushiman maringaense faz questão de reconhecer o apoio da família, dos amigos e da equipe de trabalho. “Tenho uma família incrível que me deu suporte e um chefe, amigo e sensei que sempre me incentiva e quer o meu melhor. E claro, minha esposa, que foi essencial para mais essa conquista. Ela me ajudou muito a esquematizar os pratos”.
Rodrigo Bando, que atua como sushiman em Maringá há cinco anos, começou na culinária japonesa aos 19 anos, como auxiliar de cozinha. Em 2024, ele já havia conquistado o terceiro lugar nas categorias Edomae, prato criativo e avaliação geral do campeonato. Agora, comemora a evolução. “Foi muito acirrada a disputa do pódio, mas fico feliz por ter evoluído bem em relação ao ano passado. Agora é pensar em 2026 e treinar ainda mais, porque lá estarei competindo contra chefs do mundo todo e contra brasileiros altamente conceituados, que são minhas referências”, comemora.
