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08 de dezembro de 2025

Moradores de Maringá debatem instalação da Casa de Semiliberdade em reunião na Câmara


Por Redação GMC Online Publicado 30/10/2025 às 09h38
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A Câmara de Maringá realizou, na noite desta quarta-feira, 29, uma reunião pública para debater a instalação da Casa de Semiliberdade na região do Jardim Campos Elíseos. A iniciativa foi do vereador Professor Pacífico (Novo) e reuniu moradores do bairro e de regiões próximas, representantes de entidades comunitárias e demais autoridades.

Compuseram a mesa o vereador Professor Pacífico, responsável pela proposta, os vereadores Daniel Malvezzi, Diogo Altamir da Lotérica, a presidente do Legislativo, vereadora Majô, o vice-presidente da Câmara, vereador Sidnei Telles, além dos representantes do Movimento Comunidade Unida do Jardim Campos Elíseos, Francielli Rodrigues e Marcos Antônio Mondadori.

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Foto: CMM | Reprodução

O vereador Professor Pacífico abriu a reunião destacando o papel do Legislativo como mediador e a importância do diálogo entre comunidade e poder público. “Essa reunião pública envolvendo o bairro Campos Elíseos e adjacências é uma verdadeira aula de cidadania. Nós, vereadores, somos os mediadores. Estamos aqui para defender aquilo que a população está pedindo. Vamos mediar, vamos criar documentos para que isso aconteça da melhor maneira possível. É um ato democrático, é um ato de direito, é uma atitude cívica, onde os cidadãos estão apresentando suas reivindicações. Vai ser um momento ímpar na história de Maringá”, afirmou o vereador.

Na sequência, o parlamentar reforçou que a Câmara cumpre seu papel de representação popular e busca construir pontes entre comunidade e administração municipal. “Creio que a nossa conversa inicial é unânime: nós não somos contrários à construção da Casa de Semiliberdade. Acreditamos e queremos que esses jovens sejam recuperados, eles fazem parte da nossa cidade. A nossa preocupação é o local”, frisou.

A presidente da Câmara, vereadora Majô, ressaltou o papel do Legislativo como espaço de diálogo e construção de políticas públicas. “Reunião aberta no dia de hoje para que a gente possa debater esse assunto que é tão importante para cidade de Maringá. Nós pedimos e clamamos por segurança pública, é um dos temas que a gente escuta bastante nas ruas. Por isso, todas as ações que possamos realizar para ouvir o maringaense são importantes”, destacou.

Durante a reunião, Marcos Antônio Mondadori, morador da região, defendeu o diálogo e apresentou preocupações da comunidade com a localização proposta: “Estamos aqui de forma pacífica, unida e respeitosa para dialogar sobre o projeto da Casa de Semiliberdade. Desde o início deixamos claro que somos a favor da ressocialização e do acolhimento humano, mas o que pedimos é a troca de local do terreno escolhido, que é inadequado pra esse tipo de unidade”, disse.

Mondadori disse ainda: “Não somos contra o projeto, e sim a favor da responsabilidade e do bom senso. Queremos proteger os adolescentes e também a nossa comunidade”, lembrou.

Após as falas iniciais e as explanações dos integrantes da mesa, os microfones foram abertos para que os moradores presentes pudessem se manifestar. A maioria destacou que não é contrária ao projeto, mas defende que a instalação da unidade aconteça em outro local.

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