Mortes por metanol no Paraná não foram causadas por bebida adulterada; veja o motivo
O Secretário de Estado da Saúde do Paraná, Beto Preto, afirmou nesta quinta-feira, 30, que os casos recentes de intoxicação por metanol registrados no estado não têm relação com o consumo de bebidas alcoólicas adulteradas.
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Segundo ele, as investigações conduzidas pela Polícia Civil indicam que as vítimas ingeriram outros produtos químicos, como solventes, tíner e etanol de posto ou de supermercado, que continham metanol em sua composição.
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De acordo com a Secretaria de Saúde, o Paraná contabiliza seis casos confirmados de intoxicação por metanol, sendo três deles fatais. Apesar de as circunstâncias variarem, a principal causa identificada foi a ingestão acidental ou proposital de substâncias impróprias para o consumo humano.
“O levantamento feito pela Polícia Civil mostrou que os seis casos ocorreram em contextos diferentes. Nenhum envolveu bebida alcoólica adulterada. Tivemos situações em que as pessoas ingeriram solventes ou combustíveis que continham metanol”, explicou Beto Preto em entrevista à rádio CBN.
O secretário reforçou que o estado mantém estoques do antídoto usado no tratamento da intoxicação por metanol e que as equipes de saúde seguem em alerta. “Não diminui nossa vigilância. Temos muito antídoto à disposição e vamos continuar acompanhando caso a caso. É importante que a população de todo o Paraná fique atenta e evite o consumo de produtos de origem duvidosa”, destacou.
A Secretaria de Saúde orienta que qualquer suspeita de intoxicação seja comunicada imediatamente aos serviços de emergência.
