Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

11 de dezembro de 2025

CVM torna réus chefe de gabinete de Ibaneis e governo do DF em processo que envolve o BRB


Por Agência Estado Publicado 19/11/2025 às 18h22
Ouvir: 00:00

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tornou réus o governo do Distrito Federal e a chefe de gabinete do governador Ibaneis Rocha, Juliana Monici, em um processo envolvendo o Banco de Brasília (BRB). Juliana responde na qualidade de membro do conselho fiscal do banco, cujo controle é detido pelo governo do DF.

De acordo com o site da CVM, os dois já receberam a citação. Os detalhes do caso não são públicos. Mas, neste ano, foi aberta uma ação popular contra a nomeação de Monici para a cadeira de conselheira fiscal do banco porque haveria conflito de interesse e prejuízo à sua capacidade de fiscalizar os atos do banco. Procurado, o governo do DF não se manifestou.

Caso Master-BRB

A medida da CVM ocorre em meio à investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal sobre a gestão do Banco Master, que também levou ao afastamento do cargo do então presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, nesta terça-feira, 17.

Como mostrou o Estadão, os investigadores detectaram indícios de que a instituição comandada por Daniel Vorcaro vendeu R$ 12,2 bilhões em carteiras de crédito inexistentes ao BRB, o banco público do Distrito Federal, e entregou documentos falsos ao Banco Central para tentar justificar o negócio.

Esse montante teria sido transferido do BRB ao Master entre janeiro e maio deste ano, e foi motivo de uma ordem judicial que permitiu o bloqueio de bens nesse valor. Em um período mais amplo, o BRB transferiu R$ 16,7 bi ao banco privado.

Também nesta terça, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial do Master, menos de um dia após o Grupo Fictor ter indicado o interesse em comprar a instituição.

Esses fatos foram comunicados aos órgãos de investigação pelo próprio BC, depois que a compra do Master pelo BRB foi rejeitada.

Em nota, o BRB “reforça que sempre atuou em conformidade com as normas de compliance e transparência, prestando regularmente informações ao Ministério Público Federal e ao Banco Central do Brasil sobre todas as operações relacionadas ao Banco Master”.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Plano de investimentos no aeroporto de Guarulhos soma R$ 2,5 bi até 2029, diz ministro


O plano de investimentos no aeroporto internacional de Guarulhos soma R$ 2,5 bilhões até 2029. As obras incluem modernização e…


O plano de investimentos no aeroporto internacional de Guarulhos soma R$ 2,5 bilhões até 2029. As obras incluem modernização e…

Economia

Após ciclone, Aneel tenta compartilhamento de equipes e materiais entre distribuidoras


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou na manhã desta quinta-feira, 11, uma reunião com as todas as distribuidoras…


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou na manhã desta quinta-feira, 11, uma reunião com as todas as distribuidoras…

Economia

Arcabouço fiscal cumpre um papel de ‘permitir que o País cresça’, diz Durigan, da Fazenda


O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, defendeu o arcabouço fiscal e disse que o regime “cumpriu um…


O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, defendeu o arcabouço fiscal e disse que o regime “cumpriu um…