Delegado critica ‘frieza’ após homicídio e aponta possível ligação do crime com tráfico em Maringá
O delegado Luiz Henrique Vicentini, da Polícia Civil, comentou nesta segunda-feira, 24, o andamento das investigações sobre o homicídio de William da Silva Santos, de 23 anos, ocorrido na madrugada de domingo, 23, em uma conveniência na Avenida Colombo, em Maringá. Segundo ele, a análise inicial aponta para a possibilidade de o crime estar relacionado à atividade de tráfico de drogas.
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De acordo com Vicentini, as equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Polícia Científica iniciaram o trabalho imediatamente após tomarem conhecimento do caso. Imagens de câmeras de segurança do entorno e vídeos que circulam nas redes sociais já estão sendo avaliados para identificar pessoas que estavam próximas do local no momento dos disparos.
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“Já tivemos acesso a vários vídeos que mostram indivíduos perto da cena quando o fato aconteceu. Estamos trabalhando para identificá-los e ouvi-los, além de buscar imagens de câmeras que possam colaborar”, explicou o delegado.
Vicentini também afirmou que informações preliminares sobre a vida pregressa da vítima e o fato de que ela portava drogas sugerem que o homicídio possa ter sido motivado por atividades ilícitas. “Tudo leva a crer que esse caso seja decorrente da sua atividade irregular”, disse.
O delegado destacou ainda a postura de funcionários da conveniência após o crime, registrada em vídeos que ganharam repercussão nas redes sociais. As imagens mostram um homem varrendo a calçada a poucos metros do corpo da vítima, enquanto mesas, cadeiras e lixo eram retirados da cena antes mesmo da chegada da polícia. A conveniência também já estava com as portas abaixadas quando as viaturas chegaram.
“Chamou a atenção o descaso e o desprezo com a situação. Uma frieza descomunal, algo que nunca tínhamos visto. Infelizmente, avariaram toda a cena do crime”, afirmou Vicentini. Segundo ele, o homem visto nas imagens será localizado e levado à delegacia para prestar esclarecimentos, já que a ação pode ter comprometido o trabalho da perícia. “Não podemos saber se alguma evidência se perdeu devido à intervenção dessas pessoas”, completou.
