Alguns bairros de Maringá estão em situação crítica para dengue; veja as regiões
A Secretaria de Saúde de Maringá divulgou nesta sexta-feira, 28, os dados do 4º Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (Lira) de 2025. A apresentação ocorreu no Auditório Dona Etelvina, na Unicesumar. O levantamento foi realizado entre os dias 3 e 8 de novembro em todas as regiões do município.
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O índice médio de infestação foi de 2,6%, classificado como risco médio pelo Ministério da Saúde. Durante o evento, também foi lançada oficialmente a campanha “Natal Sem Dengue”, que reforça as ações de prevenção neste período de maior risco para a proliferação do mosquito.
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Segundo o secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi, apesar do índice atual estar dentro do esperado, ainda há regiões que preocupam. “Temos áreas dentro do aceitável, que é até 1%, segundo a Organização Mundial da Saúde, e outras com índices acima de 5%, o que exige um direcionamento específico das nossas ações”, explicou.
O secretário destacou ainda que o ciclo do Aedes aegypti é de apenas sete dias, o que possibilita respostas rápidas do poder público. De acordo com ele, bairros como Quebec, Paulino e outras regiões com índices elevados receberão ações concentradas para eliminação dos principais criadouros.
Entre os focos de proliferação mais comuns estão tampinhas de garrafa jogadas em quintais, pratinhos de vasos de plantas com água acumulada, copos descartáveis e lixo a céu aberto. “Tudo isso é totalmente evitável. A população precisa colaborar para que possamos voltar à normalidade”, reforçou Nardi.
Com o encerramento da campanha Primavera Sem Dengue, a Secretaria já intensifica as estratégias de prevenção para o verão, período historicamente mais crítico para a dengue. A meta, segundo o secretário, é garantir um “Natal Sem Dengue” em Maringá, com ações integradas entre as secretarias e a participação da população.
