Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

04 de dezembro de 2025

Quatro universidades estaduais do Paraná estão entre as melhores da América Latina


Por AEN Publicado 04/12/2025 às 14h06
Ouvir: 00:00

O Paraná é o terceiro estado do Brasil em número de instituições de ensino superior mais bem avaliadas da América Latina. A informação está no Ranking de Universidades da América Latina 2026 divulgado nesta quarta-feira, 3, pela Times Higher Education (THE), uma empresa com sede em Londres, na Inglaterra, que avalia o desempenho acadêmico em diferentes países e continentes, anualmente. Entre as instituições, quatro são estaduais. Empatado com Minas Gerais, o Paraná tem sete universidades classificadas, atrás de São Paulo (13) e Rio Grande do Sul (8).

image
Foto: SETI

As universidades estaduais de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), de Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste do Paraná (Unioeste) estão mais uma vez classificadas, demonstrando a força do Sistema Estadual de Ensino Superior do Paraná. Com sete campus em municípios das regiões Noroeste, Centro-Oeste e Vale do Ivaí, a UEM continua na liderança do grupo das estaduais, ocupando o 24º lugar entre as 69 brasileiras; e a posição 44 da América Latina, que soma 223 instituições de 16 países.

Neste ano, a UEPG alcançou o melhor desempenho e voltou a fazer parte das 100 melhores universidades latino-americanas. Localizada na região dos Campos Gerais, a instituição saltou da faixa 101-125 para o 78º lugar, conquistando mais de 20 posições em relação à edição anterior. Entre as brasileiras, a UEPG aparece na 40ª colocação. Já a UEL e a Unioeste estão classificadas em 36º e 43º lugares nacionais. Na América Latina, as duas estaduais aparecem na posição 69 e na faixa 101-125, respectivamente.

Para a diretora de Ensino Superior da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Maria Aparecida Crissi Knuppel, o resultado desse ranking reforça a função estratégica das universidades. “A produção científica é fundamental para o desenvolvimento social e econômico, contribuindo para políticas públicas em áreas como saúde e educação, além de formar profissionais que levam conhecimento e soluções inovadoras para os mais diferentes setores econômicos e segmentos da sociedade”, afirma.

METODOLOGIA – O ranking inclui universidades da América do Sul, América Central e Caribe. O levantamento considera dados coletados entre os anos de 2020 e 2025, com foco em cinco critérios com pesos distintos: ensino (35%); ambiente de pesquisa (33,5%); qualidade da pesquisa (20%); inovação (4%); e perspectiva internacional (7,5%). Ao todo são 16 indicadores de desempenho, agrupados nesses conjuntos de pilares acadêmicos.

Anteriormente, a pontuação era calculada com base na comparação apenas com outras universidades da América Latina, mas nesta nova edição a pontuação passou a ser global. Essa mudança metodológica influenciou nas pontuações das instituições. Além das quatro estaduais, o Paraná figura na lista com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e a Universidade Positivo (UP).

PESQUISA INTEGRADA – No mês passado, a THE divulgou o resultado da segunda edição de um outro ranking sobre a contribuição das universidades para a ciência interdisciplinar. A UEL estreou entre as 22 universidades brasileiras na classificação de 2026, na faixa 601–800, um marco que representa o reconhecimento internacional da produção científica da instituição localizada no Norte do Paraná. Com cinco câmpus em municípios no Oeste e Sudoeste, a Unioeste também está na lista, na posição 801+.

O levantamento classificou, ao todo, 911 universidades de 94 países em 11 métricas sobre a capacidade institucional para fomentar a pesquisa científica, observando vários aspectos. Na prática, são avaliados o investimento de cada universidade em pesquisa interdisciplinar, a estrutura de apoio para que diferentes áreas atuem em conjunto, a quantidade de publicações interdisciplinares, a qualidade e o alcance das pesquisas e a reputação das instituições nesse tipo de colaboração acadêmica.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação