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18 de dezembro de 2025

Homicídio na região foi motivado por dívida de R$ 50 por droga, aponta Polícia Civil


Por Thiago Danezi Publicado 18/12/2025 às 17h49
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A Polícia Civil confirmou que o assassinato de João Paulo da Silva, de 41 anos, ocorrido no dia 6 de dezembro no distrito de Água Boa, em Paiçandu, na região de Maringá, foi motivado por um desentendimento durante a negociação de drogas. A informação foi divulgada após o avanço das investigações, que levaram à identificação dos autores do crime.

De acordo com o delegado Gustavo Mendes Marques de Brito, responsável pelo caso, porções de cocaína foram encontradas na residência da vítima, o que reforçou a linha de investigação relacionada ao tráfico de entorpecentes. As apurações indicaram que o homicídio foi praticado por um homem com o apoio da esposa, após um conflito envolvendo o pagamento antecipado de R$ 50 por droga.

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Foto: Eduardo Vinícius | Colaboração

Segundo relato do delegado, o autor do crime afirmou em depoimento que é usuário de drogas e costumava comprar entorpecentes de João Paulo. No dia do crime, ele teria feito um Pix de R$ 50 de forma antecipada para adquirir a substância. Ao ir até a casa da vítima para buscar a droga, houve um desentendimento, e o homem teria sido agredido com um taco de sinuca.

Após o conflito inicial, o suspeito deixou o local, foi até a própria residência, pegou uma faca e um facão e retornou à casa da vítima acompanhado da esposa. Ainda conforme a investigação, durante nova discussão, o homem desferiu diversos golpes de facão contra João Paulo, que morreu no local. A mulher tentou intervir, mas não conseguiu impedir o crime.

O casal fugiu após o homicídio e, dias depois, se apresentou espontaneamente à Polícia Civil, acompanhado de advogados. Ambos confessaram o crime durante depoimento. Como não estavam em situação de flagrante, os suspeitos não permaneceram presos e foram liberados após os procedimentos legais.

A Polícia Civil informou que o inquérito está em fase final e será encaminhado ao Ministério Público, que deve denunciar o casal por homicídio qualificado. Apesar da liberação, os investigados ainda podem ser presos futuramente, caso a Justiça decrete prisão preventiva ou em decorrência de eventual condenação.

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