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23 de novembro de 2024

‘Atirador do açougue’ é condenado a 36 anos de prisão em Maringá, mas vai recorrer em liberdade


Por Ricardo Freitas Publicado 12/08/2022 às 11h23 Atualizado 20/10/2022 às 15h18
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Edinaldo Ferreira da Silva | Foto: Arquivo pessoal

Ednaldo Ferreira da Silva, conhecido como ‘atirador do açougue’ e acusado de matar Adelson Donizete Ferraz, de 41 anos, após atirar contra um açougue em Maringá, foi condenado a 36 anos de prisão na noite desta quinta-feira, 11. Porém, como o juiz não decretou a prisão do réu, Ednaldo conseguiu o direito de recorrer em liberdade, e deve permanecer assim, até o trânsito em julgado da ação penal, conforme a jurisprudência.

O júri popular durou mais de 14 horas nesta quinta-feira, no Fórum de Maringá. O crime ocorreu em agosto de 2017, no interior de um açougue localizado na Avenida Brasil.

À época, durante o ocorrido, Ednaldo teria tido um desentendimento com funcionários do açougue quando, momentos antes de deixar o estabelecimento, realizou diversos disparos de arma de fogo, que resultou na morte de Adelson e deixou outra ferida.

O atirador do açougue e a vítima fatal, Adelson Donizete Ferraz, não se conheciam. De acordo com informações, Ednaldo teria efetuado os disparos para ‘intimidar’ os funcionários do local.

Segundo a denúncia realizada pelo Ministério Público do Paraná, Ednaldo foi julgado por cinco tentativas de homicídio, três delas por homicídio triplamente qualificado com dolo direto (quando se tem a intenção) e por duas por dolo eventual (quando se tem a intenção, mas se assume o risco).

Desde o início da pandemia ocasionada pela Covid-19, o acusado cumpria prisão domiciliar, utilizando uma tornozeleira eletrônica, pois segundo a defesa de Ednaldo, o réu possui comorbidades e, na época, estar preso representava um risco à saúde dele.

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