Taxa de transmissibilidade do coronavírus em Maringá é de 0,83

Ainda não é o aceitável para um período pandêmico, mas parece que o cenário do coronavírus em Maringá está caminhando para melhora. Segundo a Secretaria de Saúde de Maringá, a taxa Rt, a taxa de transmissibilidade do coronavírus na cidade está em 0,83%. Isso significa que cada 100 pessoas com Covid-19 podem contaminar outras 83. A taxa Rt em Maringá já chegou a 1,8.
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O secretário de Saúde Marcelo Puzzi, associa esse dado à vacinação e a conscientização da população. Apesar disso, em Maringá, a preocupação é com relação a taxa de positividade da doença, explica o secretário. “É um índice bastante satisfatório e que nos deixa bastante contentes, por conta da vacinação e também da conscientização da população em não fazer aglomerações ou festas cladestinas. […] No pico, houve um momento que a taxa chegou a 1,7. Está caindo bastante a transmissibilidade, o que nos preocupa ainda é a taxa de positividade, de pacientes que tem sintomas gripais, fazem o teste e dão positivo para Covid-19. O aceitável é de 20%, mas o melhor índice que tivemos em 2021 foi em torno de 35 a 40%, que é até aceitável para uma cidade do tamanho de Maringá”, afirmou.
Em todo o Paraná, o Rt médio está em 0,70 – o mais baixo entre todos os estados e o Distrito Federal.
Com relação a taxa de ocupação dos leitos de UTI em Maringá, a taxa nesta segunda-feira, 12, é de 74%. O menor registro desde o início da segunda onda, em fevereiro. Na macrorregião noroeste a taxa de ocupação é de 82%.
A infectologista Ana Gurgel também associa esses números à vacinação. É uma alegria ver leitos disponíveis novamente nos hospitais, diz ela. “Isso representa a efetividade da vacinação, de uma doença que tem controle quando vacinada, nos dá uma alegria em ver a diminuição no número da gravidade, das internações, de leitos disponíveis. Queremos que isso seja efetivo e permanente, mas para que seja assim, precisamos completar as doses das vacinas e manter os cuidados, como distanciamento social, lavar as mãos. Precisamos que, no mínimo, 70% da população tenha o ciclo vacinal completo”.
