Promotoria Eleitoral manifesta-se contrária ao PDT de Maringá: Podemos não fraudou cota de gênero

A Promotoria Eleitoral, com atuação perante a 192ª Zona Eleitoral de Maringá, analisou um pedido feito pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) de Maringá sobre uma possível fraude à cota de gênero pelo Podemos local. Em denúncia, o direcionamento do PDT era a candidata Silvia Andrade, que recebeu 17 votos no pleito de 2024. O pedido era no sentido de cassação de toda a chapa do Podemos, retirando assim a vaga dos vereadores Sidnei Telles e Angelo Salgueiro.

Ocorre que o Ministério Público Eleitoral manifestou-se pela improcedência do pedido do PDT, vez que “Sem elementos consistentes, não há como concluir pela fraude à cota de gênero, tampouco pela cassação de mandatos, anulação de votos recebidos pelo partido e inelegibilidade dos envolvidos“. O MPE ainda salientou que no perfil da candidata, “é possível visualizar nitidamente algumas postagens com caráter de propaganda eleitoral, inclusive, em pelo menos uma das publicações a requerida contou com manifestações de apoio. Não há indícios de que a candidata tenha sido convencida a disputar o pleito com o fim único de cumprir a cota de gênero. Fosse assim, não teria recebido nenhum voto. Ora, se recebeu 17 (dezessete) votos, isso significa que alguns eleitores sabiam de sua respectiva candidatura e votaram nela como expressão individual de sua preferência”, destacou.
