Encomendas gastronômicas para o natal misturam tradição e inovação

Faltando pouco mais de um mês para o natal, o setor gastronômico de Maringá antecipou as opções de encomenda, seja para a ceia ou para presentear. E para tentar driblar o hábito dos pedidos de última hora, alguns têm oferecido descontos e brindes para quem procura com antecedência.
É o caso da Casa Guermandi, que aposta na venda de tábuas de frios para os eventos de fim de ano e investiu em aumento do estoque e equipamentos para armazenamento prevendo um crescimento de 50% nos ganhos. Quem faz encomenda antecipada nas tábuas maiores, ganha um espumante. No terceiro natal em funcionamento, o empório comandado por Franco Gregori e a esposa Adriana também tem opções presenteáveis, como as cestas, que podem ser personalizadas com produtos vindos de Minas Gerais, produzidos por pequenos produtores paranaenses ou importados de países como Argentina, Holanda e até vindos da Moldávia.

“Estamos esperando um boom. A gente precisa se programar. Quem deixar para a última hora pode ser que a gente não consiga atender”, diz Franco. Os campeões de venda devem ser os queijos — especialmente o parmesão —, além de risotos, espumantes e um figo caramelizado no conhaque francês, muito procurado para presentes e sobremesas natalinas.
Além dos tradicionais assados e sobremesas, há quem aposte no inusitado – e com sucesso. Já há alguns natais, Mauro Mitsuo, do restaurante Don Japa, inovou no formato para atender aos apaixonados por comida japonesa, que querem inserir esses sabores também no Natal, criando o Sushitone: um sushi frito gigante, de um quilo, em forma de panetone, que tem boa saída todos os anos. “Estamos pegando os pedidos já soltamos alguns. No ano passado vendemos cerca de 350 unidades. Tem muita gente ligando, muita gente procurando, e tenho certeza que vai tranquilamente passar das 500 unidades esse ano diz.

Já Giselli Frazatto mira não apenas nos presentes para amigos e familiares, mas também no universo corporativo. A frente da biscoiteria artesanal Liggi Sucre, ela conta que no natal passado, foram 45 mil biscoitos produzidos manualmente. Este será o quinto Natal da biscoiteria e a expectativa é alta, apesar de um ritmo mais lento nos pedidos até agora.

“As pessoas estão segurando um pouco, mas brasileiro sempre deixa para a última hora. Já vimos isso em outras datas”, diz Giselli. Com o fortalecimento do setor corporativo, a empresa espera bater a meta e alcançar 60 mil unidades. Entre as opções há biscoitos com palavras de inspiração, formatos de folhas de outono, sabores com especiarias, o “biscoitone” e alfajores que imitam globos de neve.
