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15 de maio de 2024

Brasil: o país da ‘casa própria’


Por Allan Cardoso Publicado 24/09/2021 às 20h20 Atualizado 20/10/2022 às 17h21
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Foto: Ilustrativa/Pixabay

Ter a “casa própria” é o grande sonho da maior parte dos brasileiros e, embora as projeções apontem que até o final do ano o déficit habitacional deva atingir 6,102 milhões de moradias (225 mil a mais do que antes da pandemia), o Brasil é um dos poucos países em que adquirir um imóvel é possível para grande parte da população. 

Se olharmos os Estados Unidos ou a Europa, em que um imóvel novo custa mais de U$ 500 mil e valoriza cerca de 3% ao ano, o brasileiro é muito privilegiado.

Aqui temos políticas públicas que facilitam a aquisição da casa própria, como o Casa Verde Amarela (antigo Minha Casa Minha Vida) e as ZEIS de Vazios (Zonas Especiais de Interesse Social, que buscam construir habitações populares em vazios urbanos). 

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Hoje, famílias com renda abaixo de R$ 2 mil conseguem financiar um imóvel pela Caixa com juros de até 5% ao ano e subsídio de até R$ 47,5 mil com 30 anos para pagar. Ou seja, é possível comprar um imóvel de forma saudável, pagando pequenas parcelas ao longo dos anos, e ter um bem com valorização constante.

Aliás, quero fazer um parêntesis sobre os imóveis que atualmente se enquadram na nomenclatura de “moradia popular”. Na minha opinião, esse termo é injusto porque não reflete a realidade e de certa forma vai de encontro à valorização do mercado imobiliário nacional.

Vou explicar o porquê. 

Temos aqui em Maringá, por exemplo, apartamentos nessa categoria que são novos, bem localizados, com 2 quartos e custam em torno de R$ 250 mil. É um imóvel que a pessoa mora muito bem. Um casal que está começando a vida ou até que tenham um filho não precisa mais do que isso para viver bem, certo? Então eu não consideraria que essa compra é de um imóvel popular, mas sim uma BAITA compra.

O problema é que as pessoas costumam associar moradia popular a empreendimentos de baixa qualidade ou que fiquem apenas em locais muito distantes e essa não é mais a realidade de muitos imóveis que se enquadram nesses programas sociais.

Se as pessoas passassem a enxergar a grande oportunidade que temos no Brasil de comprar um imóvel, elas dariam muito mais valor ao mercado imobiliário brasileiro, tirariam essas nomenclaturas do nosso dia a dia, ou pelo menos mudariam a concepção do que é “popular”.

Veja bem, no Brasil além da facilidade de financiamento e aquisição de um imóvel, temos uma valorização muito mais expressiva que em outros países, então além de nosso País tornar possível a casa própria, ainda garante que a compra seja lucrativa.

Quer oportunidade maior do que essa?

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QUEM É O COLUNISTA? Com 20 anos de atuação no mercado imobiliário, Allan Cardoso é empresário, consultor e mentor do mercado imobiliário à frente de imobiliária, loteadoras e construtoras.

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