Por melhoras estéticas e de saúde, aumenta procura de mulheres por cirurgia íntima a laser em Maringá

Benefícios estéticos e funcionais, aliados a uma recuperação rápida e com riscos baixos. Um cenário que tem levado cada vez mais mulheres a procurarem a cirurgia íntima a laser. É o que destaca a ginecologista e obstetra, especialista em Ginecologia Regenerativa Funcional e Estética, Dra. Amanda Bonfim, de Maringá. A médica realiza a cirurgia estética íntima há mais de sete anos, mas há cerca de três anos oferece o procedimento totalmente a laser, feito no consultório e com anestesia local. São cerca de dez cirurgias por mês. “E é uma procura cada vez mais crescente”, destaca.

A médica observa que as mulheres costumavam ter vergonha de abordar o assunto com o médico ginecologista.. Atualmente, conseguem ter um olhar diferente para a região íntima. Além disso, ter acesso a uma ginecologista que realiza o procedimento faz com que se sintam mais confortáveis para falar sobre esse assunto.
“Eu sou uma especialista que estou em contato diário com a intimidade da mulher. Muitas vezes a mulher acha que quem faz essa cirurgia é só o cirurgião plástico e ela tem vergonha de dizer que está insatisfeita com a aparência dessa região, então acaba não fazendo. E para nós, ginecologistas, que estamos em contato frequente com a mulher e com a região íntima dela, conseguimos ter essa relação de proximidade para que ela fale sobre o que a incomoda. Então, uma das grandes vantagens de fazer esse procedimento com o ginecologista é que ele tem um olhar a longo prazo, pensando na preservação da função da vulva e da vagina. Pois, com o envelhecimento, ela passa por muitas mudanças e é preciso pensar sobre isso no planejamento de uma cirurgia hoje, para que no futuro ela não seja prejudicada”.
Objetivos e indicações
A cirurgia íntima à laser é uma cirurgia de correção estética, mas também de correção funcional de algumas deformidades da região íntima da mulher, que pode envolver tanto os lábios internos quanto os lábios externos, o capuz do clitóris ou até o próprio clitóris. “Também trabalhamos com algumas falhas do períneo, que é a musculatura ou a entrada da vagina, que pode enfraquecer ao longo do tempo ou após partos normais. Então trabalha-se a parte estética e funcional da vulva e da vagina”, explica a médica.
A médica explica que, atualmente, é muito comum as mulheres usarem hormônios androgênios como a testosterona e outros com efeitos semelhantes à ela. E um dos efeitos colaterais mais comum encontrado nessas mulheres é o crescimento do clitóris, o que pode causar incômodo. “Então, hoje, uma das cirurgias que a gente pode realizar é a fixação do clitóris ou a redução mesmo, quando ele é muito grande. Nem todas as pacientes precisam. A maioria só precisa da correção dos lábios internos e do capuz do clitóris mesmo, mas outras mulheres me procuram para fazer a cirurgia do clitóris propriamente dito”, relata.
Não há uma idade própria para passar pela cirurgia, não há uma idade mínima ou máxima. “É necessário que a menina tenha uma formação madura da genitália. Então existem pacientes até muito jovens ,com 13 ou 14 anos, que às vezes eu preciso operar. Mas a gente pede para que, pelo menos, ela tenha dois anos desde a primeira menstruação para pensar nessa cirurgia, pois terá atingido um estágio de maturidade hormonal em que podemos abordar essa região íntima com mais sucesso”, diz.
Importante lembrar que, no caso de adolescentes, menores de idade, é preciso que haja o consentimento dos pais prévio à cirurgia.
Técnica

Antigamente, a cirurgia era feita com bisturi frio ou bisturi elétrico, em ambiente de centro cirúrgico. “Hoje eu consigo trazer para as minhas pacientes um método de menor intervenção, menos riscos, menor tempo cirúrgico, feito no próprio consultório e com anestesia local. É uma cirurgia totalmente indolor e a paciente fica o tempo todo acordada. O laser é de CO2, que consegue fazer corte e coagulação ao mesmo tempo, trazendo muito menos sangramento, menos inchaço no pós-operatório, menor risco de infecção e de formação de hematomas. Por isso, a cirurgia à laser permite uma recuperação bem mais rápida que os métodos convencionais”, explica a médica.
Ela acrescenta que é possível, caso seja necessário, levar a paciente para o centro cirúrgico e utilizar a sedação, em situações, por exemplo, de uma paciente que não deseja ficar acordada durante o procedimento, que tenha muito medo ou ansiedade. “Ou também, se essa paciente já for fazer alguma outra cirurgia, nós fazemos o que chamamos de cirurgia combinada, em que, por exemplo, ela faz uma cirurgia estética na face com um cirurgião plástico, ou na mama, ou uma lipoaspiração, e aproveitamos desse mesmo tempo cirúrgico, dessa mesma anestesia e internação, para fazer a correção da região íntima também”.
Dentre as técnicas, a mais procurada é a de redução dos lábios internos, antigamente chamados de pequenos lábios. A mudança de nome, conforme explica a médica, se deve ao fato de que podem ser, muitas vezes, até maiores que os lábios externos ou grandes lábios. “Quando os lábios internos estão aumentados, fazemos a cirurgia chamada de ninfoplastia, que é a cirurgia mais comum na parte da estética íntima. Mas não é só estética, e sim funcional, pois quando os lábios internos estão aumentados podem atrapalhar a mulher na higiene, aumentar o risco de infecção urinária, atrapalhar na relação sexual, incomodar até na costura da calça e na hora de fechar o zíper. Então, muitas vezes, é uma correção funcional, mais do que estética, porque o crescimento dos lábios internos da vulva pode gerar desconfortos limitantes para a mulher”.
Resultados e recuperação
O resultado é imediato e duradouro. A médica explica que o interessante de uma cirurgia é que a paciente já sai satisfeita no mesmo dia e, quando o problema é resolvido, não volta a incomodar mais. “Alguns raros casos, quando é feita em meninas muito adolescentes, pode sim no futuro ter que fazer uma nova cirurgia, porque ela fica exposta aos hormônios e pode crescer, novamente, um pouquinho mais esses lábios e ela sentir a necessidade de uma nova correção com uma outra cirurgia complementar, trabalhando mais no capuz do clitóris, por exemplo, ou nos lábios externos que ficaram mais flácidos com o tempo. Mas isso lá na fase adulta, quinze, vinte anos depois da primeira cirurgia. Então, em geral, é um tratamento curativo em que você faz uma vez na vida da paciente e resolve o problema dela”.
Ela explica que é feito um registro antes e após a cirurgia, e a paciente consegue observar os resultados imediatamente, logo após a cirurgia, mesmo com o inchaço e os pontos.
Com a cirurgia a laser, a recuperação é reduzida em até quinze dias, se comparada aos métodos tradicionais. “Isso significa que em dois dias a paciente estará apta a trabalhar. Em sete dias pode voltar às atividades físicas. Para retomar a relação sexual pode precisar de vinte a trinta dias, o que dependerá da recuperação e cicatrização de cada paciente”, destaca.
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