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27 de novembro de 2024

Quais são os investimentos e metodologia na educação municipal? Tânia Periotto responde


Por Ivy Valsecchi Publicado 17/06/2022 às 21h10 Atualizado 21/10/2022 às 01h16
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Secretária de Educação de Maringá, Tânia Periotto.. Foto: PMM

O tema do “Prefeitura de Maringá responde” desta sexta-feira, 17, é Investimentos e metodologia na educação municipal. Quem responde às dúvidas da população sobre o assunto é a secretária da educação de Maringá, Tânia Periotto. Maringá inaugurou uma escola municipal no Jardim Olímpico e investe nas ferramentas tecnológicas para o aprendizado, bem como em estratégias para a recuperação do ensino pós-pandemia. Confira a entrevista abaixo.

1. Maringá já inaugurou uma nova escola municipal no Jardim Olímpico. Como esses novos espaços podem contribuir com o processo de aprendizagem dos alunos da rede municipal?

Os novos espaços têm surpreendido toda a comunidade escolar, assim como a comunidade do entorno, então é um ambiente diferenciado, com arquitetura moderna, espaços específicos para algumas atividades dentro da escola, como biblioteca, sala multiuso…então isso tem motivado, é como se estivesse em uma casa nova e isso motiva tanto os professores, que estão muito mais empenhados, estão envaidecidos…para as crianças é uma descoberta…nós temos lá um corredor muito amplo, a sinalização dentro da escola, os espaços segmentados dependendo das atividades, salas amplas arejadas…tudo isso é uma alegria para os alunos. E o novo prédio vem com tudo isso e muito mais…além da arquitetura moderna, nós temos lá um pergolado de vidro e aí dá uma transparência, tem toda uma iluminação solar…então toda essa questão de sustentabilidade, segurança, beleza…e isso vem enriquecer e até incutir o nosso aluno, nosso professor, o desejo de sempre querer mais e de se ambientar em um lugar moderno, limpo, amplo e com todos os recursos que se oferece. Isso contribui para o entorno, para o bairro, que é um presente, para as famílias, que ficam também muito orgulhosas, e para as crianças que ficam a cada dia mais alegres e motivadas em não faltar, não perder o dia de aula.

2.A Prefeitura vai distribuir 3.300 notebooks para atender todos os professores da rede municipal. Como as ferramentas tecnológicas contribuem para o trabalho dos professores e, consequentemente, podem melhorar a experiência dos alunos?

Além do notebook, que essa ferramenta tecnológica que faz parte do nosso cotidiano e que nós vamos instrumentalizar o nosso professor, vai contribuir para que o professor possa se aperfeiçoar ainda mais no seu conhecimento, no seu fazer pedagógico, e aí avançar para as novas proposições, então além de instrumentalizar o professor para ele desenvolver novas atividades também tem-se a expectativa de que ele possa fazer um alto investimento em pesquisa, em oportunidade de cursos online, em estar sempre informado…então é um avanço, uma oportunidade e um suporte para o nosso professor. E ainda falando em tecnologia, além do notebook nós temos uma outra novidade que está chegando por aqui que é a adesão a uma plataforma educacional que teve todo um cuidado pedagógico de se escolher, de estudar, e que nós vamos começar a implantação agora no segundo semestre…isso vai alcançar tanto os nossos alunos, como os nossos professores, que terão mais uma oportunidade de interagir com os alunos.

3.Com a pandemia, a desigualdade educacional aumentou entre os alunos. Quais são os projetos da rede municipal para recuperação do aprendizado?

Essa questão das lacunas de aprendizagem, o que infelizmente é um fato, mas nós temos uma rede robusta de profissionais preocupados…nós temos 116 unidades, e quando a gente fala em resgatar conhecimento, em dar um curso, em nortear esse aprendizado, em recuperar esses períodos que as crianças ficaram em casa, destacando que estando em casa e agora voltando para a escola elas estão sedentas de aprendizado, e o nosso professor…nossa rede, como eu disse, é uma rede robusta, com profissionais capacitados, que passam por formações…nós temos pensado em estratégias como: temos dois projetos, que é o “aprender mais”, partindo da perspectiva de que o aluno tenha algo que ele já tenha o seu conhecimento, mas ele vai aprender mais, onde vamos focar no aprendizado da língua portuguesa e de matemática, de forma lúdica e estratégica em situações problema de forma interdisciplinar. E tem o “acelera mais”, também partindo dessa perspectiva de que aquele aluno que ainda possui alguma dificuldade, seja ela de estratégia de trabalho ou de metodologia, ele vai ter horas de estudo diferenciadas, ainda dentro do período de aula…então grupos focais, grupos pequenos onde vai ter um professor que vai se dedicar a resgatar ou recuperar aquela lacuna de aprendizagem, de forma que o aluno possa depois dar sequência de forma individual…então nós temos essas duas estratégias para resgatar ou recuperar, e dar suporte para essas lacunas que possam existir.

Veja a entrevista completa com a secretária Tânia Periotto:

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