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28 de novembro de 2024

Com rede de saúde privada em colapso, fiscalização fecha o cerco a bares e festas clandestinas


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 20/11/2020 às 15h34 Atualizado 26/02/2023 às 08h28
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Centenas de jovens estão se aglomerando em festas clandestinas que ocorrem aos finais de semana em Maringá – Foto: Reprodução YouTube

Maringá tem enfrentado dias com centenas de casos confirmados em um período de 24 horas. Agora, com rede de saúde privada em colapso, a fiscalização da Prefeitura Municipal decidiu fechar o cerco a bares com aglomerações.

Bares sem estrutura física, que atendem clientes nas calçadas, e não conseguem controlar o público vão ser interditados e podem até perder o alvará. Essa foi uma das medidas anunciadas em duas reuniões esta manhã em Maringá para conter o avanço do coronavírus.

A fiscalização também será integrada com cidades da região. Outra medida será coibir as festas clandestinas, segundo o secretário da Fazenda de Maringá, Orlando Chiqueto.

“Fizemos até agora um trabalho de orientação, de prevenção à covid-19, e chegou o momento em que não há mais necessidade de fazer orientações. Toda a população, os empresários já estão cientes dos decretos, das normas, dos protocolos que devem ser seguidos, então agora é o momento da fiscalização agir, aplicando a penalidade em quem não está cumprindo os decretos”, afirma o secretário.

Ouça a entrevista completa:

Prefeitura deve fazer ajustes em decretos e coibir festas clandestinas

Em reunião realizada na manhã desta sexta-feira, 20, no auditório Hélio Moreira, em Maringá, o Conselho Gestor de Combate ao coronavírus discutiu sobre possíveis ajustes em decretos municipais e a coibição das festas clandestinas, devido ao aumentos nos números de covid-19 na cidade.

A reunião foi comandada pelo vice-prefeito, Edson Scabora, que está como prefeito interino. Ele começou a reunião dizendo que a situação é grave e que esta reunião tem por objetivo traçar estratégias, tomar decisões integradas com a sociedade civil organizada para combater e evitar o avanço do coronavírus, diminuindo o número de casos na cidade.

A Prefeitura vai manter o toque de recolher, mas precisa focar em pontos críticos como tabacarias, que alimentam festas clandestinas. Os fiscais podem usar meios eletrônicos para fiscalizar, o que vai agilizar a fiscalização.

As festas clandestinas, inclusive, são um ponto que agora parecem estar preocupando a administração. No dia 11 deste mês, o GMC Online publicou uma reportagem sobre a realização desses eventos em Maringá, que ocorrem em vários pontos da cidade aos fins de semana e reúnem, principalmente, jovens.

Nada da publicação, a Prefeitura de Maringá, por meio da assessoria de imprensa, informou que quando os moradores fazem denúncias de aglomerações em festas clandestinas pelo telefone 156, a Guarda Municipal e a PM são acionadas e vão até o local. Em nota, a prefeitura disse que “eventos que não respeitem as normas estabelecidas nos decretos, devem ser denunciados por meio da Ouvidoria Municipal (156).” 

Os frequentadores, contudo, dizem que quem geralmente aparece nestas festas e pede para os jovens irem para casa é a PM. 

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