Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

25 de abril de 2024

Covid-19: Maringá altera matriz de risco e adota bandeira laranja; saiba o que pode mudar


Por Monique Manganaro, com informações de Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 24/11/2020 às 15h38 Atualizado 26/02/2023 às 09h11
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Foto: Arquivo/Cléber França/GMC Online

Maringá sofrerá mudança na matriz de risco da covid-19 por causa do aumento no número de casos da doença e adotará a bandeira laranja. A informação foi divulgada pelo vice-prefeito Edson Scabora, durante reunião na manhã desta terça-feira, 24, na Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim). O encontro reuniu prefeitos de toda a região, além de autoridades de saúde e representantes da própria Acim. 

De acordo com Scabora, a matriz de risco em Maringá deve mudar imediatamente, passando da bandeira amarela, com risco considerado moderado, para bandeira laranja, que representa risco alto de infecção. A ação, no entanto, será uma medida “pedagógica”, considerou o vice-prefeito.

Na bandeira laranja, conforme explicou a prefeitura no início da pandemia, estão previstas mais medidas restritivas, como o fechamento de atividades e o funcionamento apenas de serviços essenciais. 

Durante a reunião, Scabora divulgou as medidas estipuladas pelo comitê da saúde organizado em Maringá como estratégias de combate à disseminação do vírus.

“A alteração do risco, de moderado para alto; cumprimento das medidas e ações de restrição previstas nessa matriz de risco; redução do horário do toque de recolher que, hoje, é até meia-noite; suspensão da prática de esportes coletivos; imediata intesificação das fiscalizações em locais de grande aglomeração; diminuição da circulação de pessoas em espaços públicos e privados, como praças e afins; intensificação da orientação quanto à obrigatoriedade do uso de máscaras, lavagem das mãos e uso de álcool em gel; convocação imediata para cumprimento de escala, hoje, de 12×36 horas, nas Unidades de Saúde, onde a maioria delas é 12×60 horas, isso no Hospital Municipal e UPA’s Zona Norte e Sul; [além de] outras restrições que estaremos discutindo nesta tarde e efetivando a partir de quarta-feira”, detalhou.

Conforme ressaltou o vice-prefeito, um novo decreto será publicado nessa quarta-feira, 25.

Dados preocupantes

O diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde de Maringá, Eduardo Alcântara, também esteve na reunião e disse que o aumento de novos casos de coronavírus na cidade não é apenas algo pontual. Segundo ele, os dados coletados mostram uma tendência de crescimento. Isso representa, conforme explicou, que os números devem continuar aumentando pelos próximos dias, e por isso a preocupação extrema. 

Outra informação preocupante repassada foi a falta de profissionais da saúde para trabalhar na linha de frente de combate ao coronavírus. Houve a reativação de leitos destinados ao tratamento de pacientes com covid-19, mas os hospitais têm dificuldades em fechar escalas de profissionais, já que falta pessoal. 

Equipes de saúde informaram, ainda, que os médicos atuantes no combate à doença têm percebido mudanças no comportamento do vírus em pacientes, principalmente entre os mais jovens.

Segundo os médicos, percebeu-se que, diferentemente do início da pandemia, muitos jovens infectados hoje pelo coronavírus precisam de suporte médico, de oxigenação. Era uma realidade que antes não era presenciada e que agora, com a necessidade de suporte, os jovens acabam ocupando a rede de saúde e os leitos disponíveis. 

Ouça mais detalhes na CBN Maringá.

LEIA TAMBÉM – Maringá e região: Usuários do transporte coletivo reclamam de lotação

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação