Núcleo de Concursos da UFPR ainda não pagou todos os colaboradores do concurso da PM

O Núcleo de Concursos da UFPR ainda não pagou todos os colaboradores do concurso da PM. Uma leitora do site da CBN Maringá entrou em contato informando que é de Curitiba, trabalhou como fiscal e ainda não recebeu. Ela leu uma reportagem, de agosto, com fiscais e coordenadores do concurso em Maringá que estavam com o pagamento atrasado, mas que após a reportagem tiveram o valor creditado.
Mais de 20 mil colaboradores trabalharam no concurso da Polícia Militar do Paraná realizado em 13 de julho. O concurso foi organizado e realizado pelo Núcleo de Concursos da Universidade Federal do Paraná (NC-UFPR).
No dia 18 de agosto a CBN foi procurada por fiscais, inspetores e coordenadores de prova de Maringá que não tinham recebido o pagamento pelo trabalho desempenhado no concurso. Na cidade eram 1680 pessoas. Foram vários locais de prova, nas diferentes regiões do estado.
No mesmo dia, após a reportagem, os entrevistados disseram que o pagamento tinha sido efetuado.
Esta semana, Natália dos Reis Cruz, de Curitiba, pesquisando sobre o tema, encontrou a reportagem da CBN Maringá.
Ela foi fiscal de prova na capital e até hoje não recebeu o dinheiro pelo trabalho, ao contrário dos fiscais aqui de Maringá ouvidos pela reportagem.
“O concurso aconteceu no dia 13 de julho, eles deram para nós 45 dias úteis, a gente já achou um prazo um pouco estendido mas ok, só que não foi pago até hoje […] eu não sei quais as regiões já receberam, não tenho essa informação, mas eu achei estranho que Maringá já tivesse recebido e aqui até agora nada, e até porque teoricamente pelo que eu vi eles receberam em agosto né”, diz Natália.
A CBN entrou em contato com o Núcleo de Concursos da Universidade Federal do Paraná. A assessoria de imprensa informou que 10.005 colaboradores já receberam o pagamento. Outras 13 mil pessoas ainda não. Ainda de acordo com o Núcleo, a pandemia prejudicou o planejamento para o teste seletivo porque foi necessário triplicar o número de colaboradores e o pagamento depende dos repasses feitos pelo Governo do Estado. A CBN não conseguiu contato com a Secretaria de Fazenda do Paraná para comentar o assunto.
