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18 de dezembro de 2025

Alta na confiança do comércio em abril recupera metade da perda dos 4 meses anteriores, diz FGV


Por Agência Estado Publicado 29/04/2025 às 09h32
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O avanço de 4,4 pontos no Índice de Confiança do Comércio (Icom) na passagem de março para abril recupera quase metade da perda acumulada nos quatro meses anteriores de recuos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador subiu a 87,5 pontos em abril, ante um patamar de 92,2 pontos em novembro de 2024, antes da sequência de perdas. Em médias móveis trimestrais, o Icom caiu 0,6 ponto em abril.

“Depois de uma sequência de quedas, a confiança do comércio volta a subir e recupera pouco menos da metade da queda acumulada nos últimos quatro meses. O resultado foi influenciado pela melhora das expectativas, disseminada entre as atividades, e indica uma calibragem no pessimismo no setor. O patamar ainda está baixo e sugere que os próximos meses ainda devem ser desafiadores, porém um pouco menos do que se esperava. O ambiente macroeconômico mais restritivo tende a ser um limitador, com juros e inflação em alta, mas o mercado de trabalho e algumas medidas de estímulo da economia podem influenciar positivamente a percepção dos empresários do setor”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

Em abril, houve melhora da confiança em todos os seis principais segmentos do setor, puxada pelas expectativas. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) subiu 0,1 ponto em abril, para 88,2 pontos. O Índice de Expectativas (IE-COM) avançou 8,7 pontos, para 87,5 pontos.

Entre os quesitos que compõem o IE-COM, o item que mede as perspectivas de vendas nos próximos três meses cresceu 9,6 pontos, para 86,4 pontos, enquanto as expectativas sobre a tendência dos negócios nos próximos seis meses aumentaram 7,5 pontos, para 89,0 pontos.

No ISA-COM, o item que avalia o volume de demanda atual teve redução de 2,2 pontos, para 88,6 pontos. As avaliações sobre a situação atual dos negócios avançaram 2,4 pontos, para 87,9 pontos.

Em médias móveis trimestrais, a confiança por tipo de consumo indica a manutenção da tendência de queda disseminada. Segundo a FGV, os segmentos de bens de consumo duráveis permanecem recuando desde julho de 2024, assim como o segmento de semiduráveis. Já o segmento de bens de consumo não duráveis, que acumulava queda desde janeiro de 2025, apresentou crescimento em abril.

“A recuperação dos segmentos de bens não duráveis pode sugerir que os consumidores estão priorizando gastos essenciais e postergando compras de maior valor”, completou Tobler.

A Sondagem do Comércio de abril coletou informações entre os dias 1º e 25 do mês.

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